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Como ajudar alguém com depressão pós-parto ou baby blues

Depressão pós-parto (DPP) continua um tabu. Porém, ignorá-la não irá fazê-la desaparecer. Siga o nosso guia sobre como ajudar alguém com depressão pós-parto.

7mins para ler Set 12, 2022

Embora a depressão pós-parto (DPP) seja relativamente comum, com uma a cada sete mulheres passando por essa situação durante o primeiro ano após dar à luz, ela permanece um tabu – normalmente não abordada, pois a pessoas não sabem o que falar para alguém com DPP. Porém, ignorá-la não a fará desaparecer. Siga nosso guia sobre como ajudar alguém com depressão pós-parto ou baby blues, com apoio emocional e prático.

1. Como identificar os sinais de depressão pós-parto

Ter um bebê é um momento de mudança de vida, e é normal sentir-se sensível nas primeiras semanas após o parto – também conhecido como baby blues. Mas se você notou algum comportamento em sua amiga, parceira ou ente querido com o qual você está preocupado - por exemplo, chorar muito, falta de alegria, não dormir quando tem a chance - e você está se perguntando como ajudar alguém com depressão pós-parto, uma coisa a se fazer é conversar com a pessoa sobre isso. A menos que você seja um profissional médico treinado, não é seu trabalho diagnosticar o que pode ou não ser um sinal de depressão pós-parto. A escala de depressão pós-parto de Edimburgo pode ser um bom começo de conversa, pois faz perguntas de triagem que podem ajudar a identificar o baby blues da depressão pós-parto mais grave. Leia nosso texto sobre sinais de baby blues vs depressão pós-parto para saber mais.

2. Como falar sobre depressão pós-parto? Escolha a hora certa e o lugar mais adequado

Quer saber quando levantar o assunto baby blues ou como falar sobre depressão pós-parto? A chave é escolher a hora e o local certos para uma conversa aberta. Pense em um momento em que a mãe não ficará muito distraída com o bebê. Idealmente, ela pode ficar um tempo sozinha sem sentir a necessidade de voltar correndo, mas se ela não se sentir pronta para deixar seu pequeno, o início da hora da soneca pode ser sua melhor aposta. Escolha um lugar neutro para bater um bom papo e pergunte como ela está se sentindo e se ela quer conversar sobre alguma coisa. Uma caminhada pode ser uma boa ideia, pois você não será interrompido e algumas pessoas acham menos desafiador falar sobre suas emoções enquanto caminham lado a lado, sem contato visual direto.

3. O que falar para alguém com DPP? Ouça, sem julgamentos

As mães podem passar despercebidas quando há um novo bebê em cena, então faça questão de perguntar como ela está – em vez do bebê. Pode ser interessante perguntar algumas vezes de maneiras diferentes para obter uma resposta honesta. Se você tiver alguma experiência de depressão ou dificuldades parentais, pode ser útil compartilhá-las com ela para ajudá-la a se sentir menos sozinha. Mas não deixe que isso se torne tudo sobre você. Ela pode dizer algumas coisas com as quais você acha difícil se relacionar, como por exemplo, que ela não ama seu bebê. As experiências de todos são diferentes, por isso é melhor deixar seu julgamento em casa.

4. Reconheça os baixos e celebre os altos

Às vezes, o que não dizer é tão importante quanto o que dizer a alguém com DPP. Por mais tentador que seja, não tente oferecer soluções ou dizer a ela para olhar pelo lado positivo – isso não a fará se sentir melhor e invalidará seus sentimentos. Reconheça suas dificuldades e repita suas preocupações de volta para que ela se sinta ouvida – “isso parece muito difícil”, “você deve estar exausta”. As novas mães, muitas vezes, passam um longo tempo sozinhas, sem ninguém para testemunhar se ela está lutando com baixa autoestima, o que pode aumentar seus sentimentos de fracasso. Então, se você está se perguntando como ajudar alguém com depressão pós-parto, apoie ela e comemore as pequenas vitórias, como conseguir tomar um banho.

5. Assegure que há apoio para a depressão pós-parto por aí

Dê a ela esperança de recuperação, e conforto de que não se sentirá assim para sempre, e deixe-a saber que não está sozinha, com muitas mães passando pela mesma situação. Se o nascimento foi muito recente, seus hormônios, sem dúvida, ainda estarão se ajustando – baby blues é muito comum, com 25% das novas mães experimentando tal complicação, de acordo com uma pesquisa conduzida pela Nestlé, com 8.000 novos pais em 16 países diferentes. Embora o baby blues possa parecer esmagador, ele normalmente se resolve nas primeiras semanas após o nascimento. Para sintomas mais graves, que durem além da primeira quinzena, assegure-a de que, com o suporte certo para a depressão pós-parto, ela poderá se sentir bem novamente e começar a desfrutar da maternidade. Incentive-a a consultar seu profissional de saúde, explicando que as mulheres se recuperam mais rapidamente quanto mais cedo obtiverem ajuda profissional. Você pode fazer alguma pesquisa em nome dela sobre os tipos de tratamento disponíveis – de autoajuda guiada a terapia cognitivo-comportamental, e medicação para depressão pós-parto. Se você imprimir algumas informações, ela poderá ler em seu próprio tempo quando estiver se sentindo pronta.

6. Incentive-a a consultar um médico para depressão pós-parto

O primeiro passo para procurar ajuda profissional é marcar uma consulta com seu profissional de saúde ou médico, para suporte à depressão pós-parto, pois eles poderão aconselhar sobre o tratamento apropriado, seja aconselhamento de depressão com um terapeuta especializado em DPP ou medicação. No entanto, dar esse salto pode parecer assustador e ela pode precisar de algum apoio seu para chegar lá. Uma maneira de ajudar é oferecer-se para ir ao médico com ela e sentar-se durante a consulta. Dessa forma, você pode ser o defensor dela se ela não tiver forças para falar sobre como está se sentindo. Também pode ser útil ter um segundo par de ouvidos caso ela se sinta sobrecarregada com informações. Você pode ajudá-la a escrever uma lista de perguntas com antecedência e tomar notas sobre o que o médico diz. Se ela preferir ir sozinha, respeite sua privacidade e necessidade de espaço. Talvez você possa se oferecer para segurar o bebê na sala de espera, para que ele ainda possa estar perto do bebê, mas consiga falar sem distrações.

7. Ofereça apoio para a depressão pós-parto de outras maneiras

Depois de encorajá-la a procurar essa ajuda profissional tão importante, há muitas outras maneiras de oferecer apoio para a depressão pós-parto. E às vezes você só precisa usar sua iniciativa sobre quais podem ser, pois perguntar a uma mãe deprimida o que você pode fazer para ajudar muitas vezes pode parecer outra tarefa para ela pensar. Mesmo que ela precise desesperadamente de ajuda, ela pode não ter espaço para responder ou ainda não querer admitir por medo de parecer fraca. Então, que tal você preparar sua refeição favorita e saudável para dar a ela uma noite de folga cozinhando e garantir que ela receba a nutrição necessária? Estar em casa sozinha com um bebê pode ser muito isolado, então, se ela apreciar alguma companhia, você pode ficar com ela enquanto ela come e fazer algumas tarefas enquanto você está lá. Esteja ciente de que você não deve ficar mais do que o ideal. Pode ser que o que ela precise desesperadamente seja de fato de algum tempo sozinha, então, nesse caso, ofereça para ser babá, de modo ela possa praticar alguns autocuidados essenciais. Veja nossas dicas de autocuidado pós-parto para recomendar à sua pessoa querida. O exercício é um estimulante natural do humor, mas se ela não estiver se sentindo corajosa o suficiente para ir a uma aula sozinha, ofereça-se para ser sua amiga. Se ela está sofrendo de problemas de confiança corporal após o parto, você pode mostrar aqui essas dicas de como se sentir confortável nesses momentos. Você também pode procurar grupos de apoio on-line para depressão pós-parto ou grupos de apoio presencial em sua área local, onde ela pode conhecer outras novas mães que passam pela mesma coisa.

8. Cuide-se e procure internamente por quaisquer sinais precoces de depressão

Fornecer apoio emocional e prático para sua amiga, parceira ou parente também pode afetar quem está próximo, então fique atento a quaisquer sinais precoces de depressão, como mau humor, sentir-se mal consigo mesmo e não querer fazer as coisas que você normalmente gosta. De fato, 8 a 10% dos novos pais também sofrem de depressão pós-parto, pois os hormônios masculinos também mudam durante a gravidez da parceira e nos meses após o nascimento também, e ter um parceiro com DPP coloca os pais em maior risco de se sentirem deprimidos. Se puder, tente não dizer à mãe que sua preocupação com ela está afetando sua própria saúde mental, pois isso coloca o fardo de volta nela e pode fazê-la se sentir culpada. Em vez disso, procure ajuda externa – converse com seus amigos e familiares ou procure apoio profissional se precisar. Reconhecer e tratar sua própria depressão não apenas melhorará sua própria qualidade de vida, mas também o capacitará a apoiar melhor seu ente querido, levando a uma unidade familiar mais feliz.

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