
Método ROPA: conheça essa técnica de reprodução assistida e a importância para casais homoafetivos
Conheça o método ROPA, uma técnica de reprodução assistida que permite que casais homoafetivos tenham filhos biológicos.
A jornada para a maternidade é única para cada mulher, e para casais homoafetivos, o método ROPA (Recepção de Óvulos da Parceira) surge como uma linda opção para construir uma família com laços biológicos de ambas as mães.
Quer saber como essa técnica de reprodução assistida funciona, quais são os passos envolvidos e o que considerar nessa decisão? Vem com a gente desvendar todos os segredos do método ROPA e descobrir como ele pode realizar o sonho da maternidade para casais de mulheres!
Boa leitura!
O que é o método ROPA?
Imagine uma técnica em que as duas mães participam biologicamente da gravidez: uma doa o óvulo e a outra carrega o bebê. Pois é, o método ROPA faz exatamente isso!
Conhecido como "Recepção de Óvulos da Parceira", ele permite que casais de mulheres compartilhem a experiência da maternidade de um jeito único.
Funciona assim: uma mãe doa seus óvulos, que são fertilizados em laboratório, e a outra recebe o embrião para gerar na barriga. Dá até para pensar que é uma "dupla participação" no processo, criando um vínculo biológico e emocional entre as duas.
Ah, e não é só um método moderno: ele é uma prova de como a reprodução assistida está evoluindo para incluir todos os tipos de família. Vamos entender direitinho como isso acontece?
Veja também: Fertilização in vitro: o que é e como funciona?
Para quem é indicado o método ROPA?
Se você é um casal de mulheres que sonha em ter um filho com a participação biológica das duas, o método ROPA pode ser a resposta!
Ele é ideal para quem quer dividir a experiência da maternidade de um jeito especial: uma mãe contribui com o óvulo e a outra com o útero, criando uma conexão única com o bebê desde o início.
Também é uma ótima opção para casais que desejam evitar a doação de óvulos de terceiras pessoas, mantendo tudo "dentro da família". Além disso, é indicado para quem busca uma gestação compartilhada emocionalmente, onde ambas as mães se sentem parte ativa do processo. Vai dizer que não é incrível?
Veja também:Como funciona a adoção homoafetiva no Brasil?
Requisitos para o método ROPA
Antes de embarcar nessa jornada, é importante saber que o método ROPA tem alguns pré-requisitos básicos. Olha só o que é necessário:
Saúde reprodutiva em dia: A parceira que doará os óvulos precisa ter uma reserva ovariana adequada, e quem vai gestar deve ter um útero saudável para receber o embrião.
Avaliação médica: Ambas precisam passar por exames de sangue, ultrassons e até testes genéticos se necessário para garantir que tudo está ok para o procedimento.
Acompanhamento psicológico: Como é uma decisão cheia de emoções, muitos especialistas recomendam conversar com um psicólogo especializado em reprodução assistida.
Documentação legal: No Brasil, é preciso formalizar um contrato entre o casal e a clínica, comprovando o consentimento de ambas para o uso dos óvulos e a gestação.
Ah, e não se esqueça: a idade pode influenciar (especialmente na qualidade dos óvulos), então o ideal é buscar orientação médica assim que o sonho da maternidade surgir!
Como é feito o procedimento ROPA?
Estimulação ovariana: A mãe que doará os óvulos toma hormônios para estimular os ovários a produzirem vários óvulos de uma vez.
Coleta dos óvulos: Quando estão prontinhos, os óvulos são retirados em um procedimento rápido (com sedação, então não dói nada!).
Fertilização em laboratório: Os óvulos são fertilizados com espermatozóides do doador escolhido pelo casal.
Preparo do útero: Enquanto isso, a parceira que vai gestar toma hormônios para preparar o útero e receber o embrião.
Transferência do embrião: O embrião é colocado no útero da mãe gestante em um procedimento simples, que parece um ultrassom!
Teste de gravidez: Depois de uns 10 a 14 dias, é hora do famoso exame de sangue para confirmar se deu certo!
Quanto custa o método ROPA?
Vamos falar de números? O método ROPA geralmente custa entre R$ 20 mil e R$ 40 mil, mas o valor pode variar muito dependendo da clínica, dos exames necessários e até do número de tentativas.
O que entra nessa conta?
- Medicamentos hormonais (um dos maiores gastos, já que são específicos e importados);
- Coleta de óvulos e fertilização em laboratório;
- Preparo do útero e transferência do embrião;
- Exames complementares (genéticos, ultrassons, sorologias);
- Honorários médicos e da equipe (embriologistas, enfermeiros, etc.).
Durante o processo são necessárias várias consultas e acompanhamentos, então o valor pode subir se demorar mais que o previsto. Mas calma! Muitas clínicas oferecem planos parcelados ou pacotes que incluem mais de uma tentativa.
Vale pesquisar clínicas que trabalham com convênios, já que em alguns casos, parte dos exames pode ser coberta por planos de saúde. Além disso, sempre pergunte sobre custos adicionais antes de fechar o contrato.
Considerações emocionais e legais para casais que desejam utilizar essa técnica

A jornada do método ROPA não é só sobre exames e procedimentos – ela vem carregada de emoções intensas, expectativas e, claro, burocracia. Vamos desvendar esses dois lados?
No campo emocional
Apoio mútuo é essencial: Converse muito com sua parceira sobre medos, desejos e como dividir as responsabilidades (quem doa, quem gesta, etc.).
Acompanhamento psicológico ajuda: Muitos casais fazem terapia para lidar com a ansiedade da espera e os altos e baixos do processo.
Celebre cada etapa: Desde a primeira injeção hormonal até o exame positivo, cada passo é uma conquista!
No campo legal
Contrato é obrigatório: No Brasil, é preciso formalizar um acordo entre o casal e a clínica, comprovando o consentimento de ambas para o uso dos óvulos e a gestação.
Registro do bebê: Após o nascimento, ambas as mães podem registrar a criança como filha biológica (uma pelo DNA e outra pela gestação), mas o processo varia por estado – um advogado especializado em direito familiar é super necessário.
Escolha do doador: Se optarem por doador conhecido, é preciso regularizar a renúncia de paternidade legalmente.
Chances de sucesso do método ROPA
Vamos falar de números que dão esperança? As chances de sucesso do método ROPA variam entre 40% e 60% por tentativa, mas isso depende de vários fatores. Olha só o que influencia:
Idade da doadora de óvulos: Quanto mais jovem (ideal até 35 anos), melhor a qualidade dos óvulos e maior a chance de dar certo.
Reserva ovariana: Se a doadora tem uma boa quantidade de óvulos, as possibilidades aumentam.
Saúde da gestante: Um útero saudável e sem complicações (como miomas ou endometriose) é essencial.
Qualidade dos espermatozoides: O doador precisa ter uma amostra com boa mobilidade e quantidade.
Vale lembrar que cada caso é único! Por isso, a clínica costuma fazer uma avaliação personalizada para dar uma previsão mais precisa. Se a primeira tentativa não der certo, não desanime – muitos casais conseguem na segunda ou terceira tentativa!
Escolher uma clínica com tecnologia de ponta (como embriões monitorados em tempo real) e embriologistas experientes pode aumentar as chances. E claro, manter a calma e o coração aberto para o processo!
Veja também: Adoção: como é o processo no Brasil?
Conclusão
O método ROPA não é só uma técnica médica: é uma revolução que transforma sonhos em laços de amor e biologia. Para casais homoafetivos, ele representa a chance de construir uma família com participação ativa de ambas as mães, unindo DNA, gestação e muita cumplicidade.
Seja na escolha de quem doa os óvulos ou de quem carrega o bebê, cada etapa desse processo reforça a ideia de que a maternidade pode ser plural, inclusiva e cheia de significado. E apesar dos desafios emocionais e burocráticos, o apoio médico, jurídico e psicológico está aí para garantir que cada detalhe seja cuidado com respeito e segurança.
Que tal começar essa jornada? Com informação, planejamento e muito amor, o método ROPA prova que a ciência e a família caminham juntas — e que todas as formas de maternar merecem ser celebradas.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.