A importância dos alimentos ricos em ferro na primeira infância
Os alimentos ricos em ferro são muito importantes para os bebês, principalmente porque ajudam no desenvolvimento cognitivo.
O ferro é um mineral necessário para o desenvolvimento e oxigenação do corpo. É responsável pela formação de hemoglobina, um componente do sangue que tem a importante tarefa transportar oxigênio para todos os órgãos e tecidos do organismo, a fim de garantir seu funcionamento correto. Além disso, o ferro é essencial para a formação de enzimas e para apoiar o metabolismo do pequeno.
A seguir, conheça os alimentos ricos em ferro e saiba mais sobre os benefícios que esse mineral oferece às crianças.
Boa leitura!
A importância dos alimentos ricos em ferro na primeira infância
Na alimentação complementar, é indicado que o ferro seja protagonista na introdução dos alimentos.
“É necessário começar a introdução alimentar [a partir do sexto mês], após o bebê apresentar os sinais de prontidão principalmente pela questão do ferro. Os estoques maternos de ferro que o bebê possui do período gestacional, vão diminuindo segundo os estudos. Então o bebê precisa repor os estoques”, diz a nutricionista materno-infantil Maria Eugênia Deutrich. A necessidade do adequado consumo de ferro se estende à primeira infância, principalmente quando se olha os importância e benefícios relacionados a esse nutriente.
Benefícios do ferro
Podemos citar três benefícios:
- Apoia o desenvolvimento cerebral
- Reforça o sistema imunológico
- Produz proteínas muito importantes como a hemoglobina, ferritina, mioglobina, etc.
A falta de ferro pode comprometer o desenvolvimento cognitivo da criança; porém a consequência mais comum é a anemia ferropriva. Essa condição se dá quando a hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais. As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como vitamina B12, proteínas e, principalmente, por falta de ferro.
Os alimentos ricos em ferro
Os principais alimentos ricos em ferro são:
- Carnes;
- Peixes e crustáceos;
- Gema de ovo;
- Feijão e leguminosas;
- Vegetais verde-escuros.
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As dicas não substituem uma consulta médica. Não deixe de consultar o pediatra de seu filho para obter orientações individualizadas.
NOTA IMPORTANTE:
Acreditamos que a amamentação é a melhor opção para a nutrição de lactentes, pois o leite materno fornece uma dieta balanceada e proteção contra doenças para o bebê, sendo superior quando comparado aos seus substitutos. Apoiamos totalmente a recomendação da Organização Mundial da Saúde de amamentação exclusiva até o 6º mês de vida, seguida pela introdução de alimentos complementares nutricionalmente adequados juntamente com a continuidade da amamentação até os 2 anos de idade ou mais. A gestante e a nutriz devem ter uma alimentação adequada durante a gestação e a amamentação, para apoiar uma gravidez saudável e preparar e manter a lactação. Também reconhecemos que o aleitamento materno nem sempre é uma opção viável para os pais, em especial devido a certas condições médicas. Recomendamos que converse com seu profissional de saúde sobre a alimentação do seu filho e busque orientações sobre quando iniciar a alimentação complementar ou introduzir novos alimentos a sua dieta. O uso desnecessário de mamadeiras, bicos e chupetas, bem como a introdução desnecessária ou inadequada de alimentos artificiais, podem prejudicar o aleitamento materno e a saúde do lactente, além de dificultar o retorno ao aleitamento ao seio. Lembre-se destes aspectos caso você opte por não amamentar, e esteja ciente de que o uso parcial de substitutos do leite materno reduzirá o fornecimento de leite materno. Você também deve estar ciente das implicações sociais e econômicas do uso de substitutos do leite materno. Fórmulas infantis e alimentos complementares devem ser sempre preparados, usados e armazenados de acordo com as instruções do rótulo, a fim de evitar riscos à saúde do bebê. Fórmulas infantis para necessidades dietoterápicas específicas devem ser utilizadas sob supervisão médica, após a consideração de todas as opções de alimentação, incluindo a amamentação. Seu uso continuado deve ser avaliado pelo profissional de saúde considerando o progresso do bebê. É importante que a família tenha uma alimentação equilibrada e que se respeitem os hábitos educativos e culturais para a realização de escolhas alimentares saudáveis.
Em conformidade com a Lei 11.265/06 e regulamentações subsequentes; e com o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno da OMS (Resolução WHA 34:22, maio de 1981).
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