Câncer infantil e o diagnóstico precoce!
Entenda mais sobre o câncer infantil, como ele representa um desafio para a saúde pública e como o diagnóstico precoce é importante!
Representando um grande desafio para a saúde pública, o câncer infantil é um desafio complexo que afeta tanto as crianças diagnosticadas, quanto as famílias e a comunidade como um todo.
Ainda que os casos de câncer em crianças sejam raros em comparação com os pacientes adultos, o impacto emocional, social e econômico que o câncer infantil envolve são muito significativos e precisam ser tratados com uma atenção ainda mais especial em busca do diagnóstico precoce.
Para aumentar as chances de tratamento eficaz e cura, é muito importante que o câncer infantil seja identificado nos seus estágios iniciais, ampliando consideravelmente a probabilidade de a criança responder bem às terapias disponíveis.
Neste texto, vamos falar mais sobre o câncer infantil, apontando seus diferentes tipos, suas causas e sintomas mais comuns, destacando a importância do diagnóstico precoce e os tipos de tratamentos disponíveis para cada caso.
Boa leitura!
O que é o câncer infantil?
O câncer infantil afeta principalmente crianças e adolescentes, envolvendo os jovens em um grupo de doenças caracterizadas pela proliferação descontrolada de células atípicas.
Esse tipo de câncer pode ter diversas formas, sendo as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas os tipos mais comuns.
Estatisticamente, o câncer infantil representa a primeira causa de morte por doenças no Brasil na faixa etária entre os 0 e 19 anos de idade, apontando para a necessidade de um diagnóstico precoce e tratamento adequado para possibilitar a cura dos pacientes diagnosticados, que pode chegar a até 80% dos casos.
Leia também: Vacina HPV Nonavalente: a proteção ideal!
Qual é o câncer mais comum em crianças?
A leucemia é a forma de câncer mais comum em crianças, especialmente a leucemia linfoblástica aguda (LLA), que afeta diretamente a medula óssea e a produção de células sanguíneas.
Na LLA, a medula óssea é invadida por linfoblastos, que são formas imaturas de células linfáticas, que aumentam a produção de células brancas do sangue, comprometendo a capacidade do corpo de combater infecções.
A LLA também pode afetar o sistema linfático, levando ao aumento de gânglios linfáticos e, ocasionalmente, a dor e desconforto. Nesses casos, é comum a criança apresentar sintomas de fadiga, palidez, sangramentos fáceis e infecções frequentes, com o tratamento envolvendo a quimioterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea.
Quais são os tipos de câncer infantil?
Como citamos, os tipos mais comuns de câncer infantil incluem:
- Leucemia: representa cerca de 30% dos casos, com a leucemia linfoblástica aguda sendo a mais frequente;
- Tumor do sistema nervoso central (CNS): responsável por aproximadamente 20% dos diagnósticos;
- Sarcomas: o sarcoma de Ewing e o rabdomiossarcoma são outros tipos comuns de câncer infantil;
- Neuroblastoma e Retinoblastoma: são também casos comuns de câncer nas crianças.
Quando suspeitar de câncer infantil?
Os principais sinais e sintomas a serem observados para identificar se uma criança está com câncer infantil, envolvem cenários de:
- Fadiga excessiva;
- Perda de peso inexplicada;
- Febres persistentes;
- Dor óssea ou abdominal frequente;
- Nódulos ou manchas anormais na pele.
A leucemia, por exemplo, pode se manifestar com sangramentos fáceis, infecções recorrentes e palidez. Por outro lado, o neuroblastoma pode se apresentar com um abdômen inchado e dor, podendo afetar crianças bem pequenas.
Leia também: Banho de Sol no bebê: entenda os riscos
Importância e eficácia da detecção precoce do câncer
Quando identificado de forma precoce, as taxas de cura e melhora da qualidade de vida das crianças diagnosticadas com câncer infantil aumentam significativamente.
Identificando a doença nos estágios iniciais, o tratamento pode ser iniciado rapidamente, permitindo intervenções mais eficazes, que podem atingir taxas de cura que ultrapassam 80%, dependendo do tipo de câncer.
Sendo assim, é essencial destacar a importância da informação sobre os sinais e sintomas iniciais da doença, estimulando campanhas de conscientização e a formação de profissionais de saúde capacitados para garantir que os casos sejam reconhecidos e tratados a tempo.
Conclusão
Como vimos, o câncer infantil é uma das maiores preocupações da saúde pública, representando a principal causa de morte em crianças e adolescentes em decorrência de doenças.
Ao mesmo tempo, ao longo do texto, pudemos entender como o diagnóstico precoce é importante para aumentar consideravelmente as taxas de cura e melhorar a qualidade de vida das crianças diagnosticadas. Em alguns casos, as taxas de sucesso podem ultrapassar os 80%!
Assim, vale destacarmos sempre a importância da informação e conscientização da população sobre os tipos mais comuns de câncer infantil e os seus sintomas, sendo eles: a leucemia, o tumor do sistema nervoso central, os sarcomas, neuroblastomas e retinoblastomas.
Por fim, destacamos a necessidade da atenção para os principais sintomas do câncer infantil, que são: fadiga excessiva, perda de peso inexplicada, febres persistentes, dor óssea ou abdominal frequente e nódulos ou manchas anormais na pele.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.
Artigos relacionados