Banho de Sol no bebê: entenda os riscos
Venha entender mais sobre os riscos e cuidados envolvidos na prática do banho de sol em recém-nascidos!
Frequentemente vemos serem discutidos os riscos e cuidados do banho de sol, especialmente quando estamos falando da saúde e bem-estar dos recém-nascidos.
Considerado por muitos pais como uma forma natural de proporcionar benefícios à saúde do bebê, a exposição da pele à luz solar pode sim ajudar na síntese de vitamina D, beneficiando o desenvolvimento ósseo e o fortalecimento do sistema imunológico.
No entanto, recomendações recentes apontam que o banho de sol deve ser evitado em bebês de até 6 meses e realizado com cautela e muita proteção após essa idade, levando em conta os cuidados necessários para a pele delicada do bebê.
No texto abaixo, vamos trazer mais informações sobre a prática do banho de sol em recém-nascidos, enfatizando seus benefícios e riscos para a saúde dos pequenos.
Boa leitura!
Prática do banho de sol em recém-nascidos
Especialmente para as gerações mais antigas, a exposição solar é vista como uma fonte natural de diversos benefícios para a nossa saúde durante toda a vida. E realmente, a luz solar é capaz de auxiliar na produção de vitamina D, favorecendo a saúde óssea e o sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças como o raquitismo.
Por outro lado, cada vez mais têm sido destacados os elementos prejudiciais da prática do banho de sol, principalmente para o agravamento de doenças de pele como o câncer. Especialmente nos recém-nascidos, a prática do banho de sol deve ser encarada com extremo cuidado, sendo inclusive evitada nos primeiros meses de vida.
A pele dos bebês é extremamente sensível e vulnerável a queimaduras solares, e qualquer exposição à luz solar é capaz de aumentar o risco de câncer de pele mais tarde na vida.
Benefícios da Vitamina D para a saúde
A vitamina D é muito importante para o desenvolvimento da saúde óssea da criança, sendo essencial para a absorção de cálcio e fósforo, nutrientes indispensáveis para o crescimento saudável e a manutenção dos ossos, tanto em bebês quanto em adultos.
Nas crianças, a deficiência de vitamina D pode levar ao raquitismo, uma condição caracterizada por ossos enfraquecidos e deformidades esqueléticas. Enquanto nos adultos, a falta dessa vitamina pode resultar em osteomalácia, levando ao amolecimento dos ossos e à dor.
A vitamina D também favorece o funcionamento saudável do sistema imunológico, a regulação do humor e diversos processos metabólicos da criança, prevenindo problemas relacionados à saúde óssea e assegurando um crescimento saudável nas crianças.
Riscos da exposição ao sol
Como nem tudo são flores, precisamos destacar os riscos significativos que o banho de sol pode trazer para todas as pessoas, principalmente para os recém-nascidos.
Qualquer quantidade de exposição à luz solar é capaz de promover queimaduras, ainda que leves, prejudicando a saúde e o bem-estar das pessoas. Quando essa exposição é excessiva, podem acontecer também quadros de desidratação e aumento do risco de doenças de pele, como o câncer.
Nesse ponto, a Sociedade Brasileira de Pediatria reforça uma importante recomendação: qualquer exposição direta ao sol em crianças abaixo de 6 meses deve ser evitada, podendo ser substituida pela suplementação de Vitamina D, seguindo sempre as recomendações e orientações de um pediatra. A partir dessa idade, o banho de sol pode acontecer gradualmente e utilizando filtros solares físicos/minerais.
Melhor forma de realizar a exposição ao sol
Como já destacamos, o banho de sol deve ser evitado em bebês de até 6 meses de idade, e após essa faixa etária é essencial tomar diversas precauções e cuidados para garantir o bem-estar do bebê e a sua saúde ao longo da vida.
Nesses casos, a melhor forma de realizar a exposição à luz do sol é escolhendo horários adequados, como antes das 10h ou após as 16h, evitando o sol intenso do meio-dia.
Recomenda-se que o banho de sol seja limitado a uma exposição de 5 a 10 minutos, respeitando o conforto do bebê, protegendo o rosto e a cabeça da luz solar direta, optando sempre pela cobertura de uma sombra segura, combinando com a utilização de protetor solar e o consumo de bastante água para manter os pequenos hidratados.
Conclusão
Com o passar do tempo, muitas verdades relacionadas à saúde do ser humano sofrem alterações que estão vinculadas à evolução da nossa sociedade e do planeta como um todo.
Assim, precisamos adaptar o nosso modo de vida para garantir o bem-estar e a saúde da nossa população à medida que a natureza vem sendo fortemente alterada pelas nossas ações.
Uma dessas verdades está relacionada aos benefícios da luz solar. Vimos aqui neste texto, que o banho de sol é sim uma prática saudável, que traz diversos benefícios para a nossa saúde, com destaque para a produção de vitamina D, que favorece a nossa saúde óssea e o sistema imunológico.
No entanto, precisamos considerar também que a luz solar à qual somos expostos hoje, não é a mesma de 5, 10, 20 anos atrás. Os estudos de hoje, apontam que toda exposição à luz do sol é capaz de prejudicar a saúde da nossa pele, redobrando a necessidade dos nossos cuidados.
Essa situação se agrava ainda mais quando falamos sobre o bem-estar dos recém-nascidos, que têm uma pele ainda mais vulnerável do que os adultos, o que torna o banho de sol uma prática não recomendada para os bebês de até 6 meses de idade.
Por isso, destacamos a necessidade urgente de adaptarmos nossas verdades sobre a luz do sol como uma fonte natural de benefícios para a nossa saúde, compreendendo que existem contextos e maneiras específicas de sermos favorecidos pelo banho de sol, mas os seus riscos são reais e cada vez mais graves, exigindo de nós um cuidado maior com o passar do tempo.
Artigos relacionados