Pérola de Epstein: os cistos palatinos!
Entenda o que são as pérolas de Epstein em bebês, as possíveis causas para esses cistos, formas de cuidar e evitar as pérolas de Epstein nos bebês
Um fenômeno comum que os pais identificam com frequência nos bebês e recém-nascidos, é o aparecimento de pequenas formações brancas ou amarelas no céu da boca das crianças. Essas são as Pérolas de Epstein.
Sendo comuns e inofensivas, as pérolas são pequenos cistos que geralmente se confundem com problemas mais sérios, mas indicam nada mais do que o acúmulo de queratina durante o processo de desenvolvimento do feto.
Ainda que sejam motivo de preocupação entre as famílias, as pérolas de Epstein indicam que o tecido bucal do bebê está amadurecendo, sendo um sinal natural e positivo do desenvolvimento da criança.
Venha conosco entender o que são as pérolas de Epstein, as possíveis causas e sintomas dos cistos nos bebês, além de trazer mais informações sobre os cuidados e tratamento dessa condição.
Boa leitura!
O que são as pérolas de Epstein em bebês?
Primeiramente, já vamos avisar que os papais e mamães podem ficar calmos! As pérolas de Epstein não são nada mais do que pequenos cistos benignos que aparecem na gengiva, céu da boca e palato dos bebês, antes do terceiro mês de vida.
Com uma cor geralmente branca ou amarelada, as pérolas contém queratina, não causam desconforto nem outros sintomas no bebê, representando zero incômodo para as crianças.
Por isso, reforçamos esse aviso: as pérolas de Epstein são uma condição natural e um reflexo da saúde bucal da criança, indicando o desenvolvimento oral saudável do bebê.
Sendo assim, os pais não precisam buscar tratamento para esses cistos, uma vez que eles costumam desaparecer sozinhos, em um processo natural com o tempo.
Fazendo parte do processo normal do crescimento dental e não representando nenhuma ameaça à saúde do bebê, os pais podem ficar tranquilos, mantendo apenas uma observação frequente da sua evolução, consultando um pediatra ou dentista para orientações mais adequadas para cada caso.
Diferenças entre pérolas de Epstein e nódulos de Bohn
Outra forma de cistos benignos que podem ser identificados pelos pais são os nódulos de Bohn, também comuns em bebês.
Tanto as pérolas de Epstein, quanto os nódulos de Bohn, são indicativos do desenvolvimento oral da criança, mas aparecendo em locais diferentes da boca. Enquanto as pérolas ocupam o céu da boca, os nódulos aparecem na gengiva.
Nenhum dos casos representa ameaça para a saúde das crianças e devem desaparecer sozinhas com o tempo.
Quais as possíveis causas?
As pérolas de Epstein são formadas ainda durante a gestação, geralmente por volta do quarto mês de gravidez.
Nessa fase, acontece o fechamento do epitélio do palato e a fusão dos ossos do feto. Durante esse processo, podem acontecer alterações naturais no epitélio que resultam nas pérolas.
Sendo um processo natural, é comum identificar as pérolas de Epstein nos bebês que nascem no tempo e peso ideal, ou filhos de mulheres que já tiveram outras gestações, o que influencia no desenvolvimento adequado do feto, resultando no aparecimento das pérolas.
Quais os sintomas?
Os cistos podem aparecer geralmente no céu da boca, na gengiva ou no palato médio dos recém-nascidos, em um tamanho variado de 1 a 4 mm, em grupos de 2 a 6, ou isoladamente.
As pérolas não causam nenhum sintoma de dor nem desconforto, por serem uma condição benigna, que não representa risco à saúde do bebê.
Por isso, é importante não intervir tentando remover os cistos por conta própria, uma vez que eles desaparecem sozinhos, com o tempo e não incomodam os recém-nascidos, apenas os papais e mamães preocupados.
Tratamento para pérolas de Epstein
As pérolas de Epstein não requerem nenhum tipo de tratamento, sendo que elas desaparecem sozinhas e não incomodam o bebê ou prejudicam a sua saúde.
Em casos nos quais as pérolas persistem por muito tempo ou causam desconforto, os pais podem consultar um pediatra para receber as orientações adequadas sobre a saúde do bebê.
Uma coisa que os pais não devem fazer em nenhum cenário é tentar estourar ou remover os cistos, podendo causar infecções e complicações desnecessárias.
Para manter um cuidado maior com o bebê, os pais podem focar em cuidar da higiene bucal da criança e observar a evolução das pérolas, que devem desaparecer com o tempo sem a necessidade de uma intervenção.
Conclusão
Esperamos que ao final desse texto os pais tenham entendido o nosso recado! Podem ficar bem tranquilos e despreocupados com as pérolas de Epstein, elas não ameaçam a saúde do seu pequeno e não devem tirar o seu sono.
Como vimos, as pérolas são cistos benignos e que demonstram que o seu bebê está desenvolvendo naturalmente o seu tecido bucal.
Com o tempo, essas pequenas manchas brancas ou amarelas vão desaparecer, sem gerar nenhum incômodo ou dor no seu pequeno.
Apenas em casos em que as pérolas persistem por muito tempo, é que deve haver alguma intervenção médica, comunicando a situação ao pediatra que vai indicar aos pais as melhores soluções.
Espremer ou tentar tirar os cistos por conta própria é uma forma muito errada de lidar com as pérolas e pode trazer problemas reais para o bem-estar do seu pequeno, por isso, só observe a evolução das pérolas e fique tranquilo.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber as orientações individualizadas.
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