Lábio leporino e fenda palatina: saiba o que são e quais os tratamentos indicados
O lábio leporino e a fenda palatina são malformações congênitas e que ocorrem ainda durante a formação do embrião.
As causas ainda são desconhecidas, mas com o avanço da tecnologia, diagnósticos precoces e acesso ao tratamento, proporcionaram aumento da expectativa de vida. Essas duas anomalias podem acontecer isoladas ou conjuntas, afetar um ou os lados na face ou até mesmo ser um componente de alguma síndrome genética.
Lábio leporino (ou fissura labial): o que é?
O lábio leporino, conhecido também como fissura labial, é caracterizado pela abertura que acontece na lateral do lábio superior, deixando dividido em duas partes. Essa abertura pode ter vários níveis: somente o lábio; alcançar o lábio e os sulcos entre o canino e o dente incisivo lateral; atingir a gengiva e o maxilar superior e até mesmo o nariz.
Fenda palatina: o que é?
Já a fenda palatina acontece quando essa abertura atinge todo o céu da boca e a base do nariz, fazendo uma comunicação direta entre eles. Em alguns casos mais raros, pode acontecer o que chamam de úvula bífida, quando a ‘campainha’ da garganta divide.
Lábio leporino e fenda palatina: como é feito o diagnóstico
O diagnóstico do lábio leporino e da fenda palatina é feito durante o pré-natal. Na ultrassonografia de acompanhamento, por volta da 14ª semana já é possível diagnosticar. Apesar do diagnóstico precoce, os pais precisam esperar o nascimento do bebê para dar início ao tratamento de acordo com a extensão das fissuras.
Fissura labial e fenda palatina: como é feito o tratamento?
O tratamento exige um trabalho multidisciplinar já que essas fissuras não são apenas estéticas. Elas podem afetar a alimentação, respiração, fala e audição, dentição e até mesmo infecções crônicas. Além desses aspectos, o lábio leporino e a fenda palatina podem causar distúrbios emocionais, baixa autoestima e problemas de sociabilidade. Normalmente, a equipe médica envolvida no tratamento inclui cirurgião plástico, otorrinolaringologista, dentistas e fonoaudiólogos, por exemplo.
O tratamento é longo, feito em etapas de acordo com o desenvolvimento da criança e só termina quando há consolidação total dos ossos da face, entre os dezessete e dezoito anos. Quando a criança é acompanhada por profissionais de confiança e recebe tratamento adequado, os riscos de sequelas são bastante reduzidos e sem danos à saúde do bebê.
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