Engatinhando: os benefícios e cuidados para essa fase!

O desenvolvimento dos bebês é marcado por diversas etapas muito importantes, que estabelecem grandes mudanças físicas e comportamentais nos pequenos, além de mudarem a forma como os bebês se relacionam com as pessoas e o ambiente à sua volta.

Nesse processo de desenvolvimento, o engatinhar marca uma transição essencial para o bebê, quando ele passa a explorar os espaços de forma ativa. Geralmente, os pequenos começam a engatinhar em uma idade entre 6 e 10 meses, representando uma fase importante do seu desenvolvimento motor e cognitivo.

A prática de engatinhar é muito benéfica para o bebê, fortalecendo os seus músculos, melhorando a coordenação e promovendo o equilíbrio, capacidades essas que vão favorecer os seus movimentos de caminhada no futuro.

Neste artigo, vamos abordar a fase do engatinhar nos bebês, destacando a importância de medidas de segurança para garantir um ambiente seguro durante esse desenvolvimento.

Boa leitura!

Fase do engatinhar nos bebês

Mais do que uma nova fase de fofuras do bebê, o engatinhar marca um importante passo no desenvolvimento dos pequenos e na sua relação com o ambiente e a exploração dos espaços à sua volta.

Geralmente, os bebês começam a engatinhar na idade próxima aos 10 meses, mas antes disso, por volta dos 6 a 8 meses, alguns bebês demonstram a vontade de explorar o ambiente através de movimentos mais simples como se arrastar, apontando para a necessidade de fortalecer os seus músculos e evoluir suas capacidades motoras.

A fase do engatinhar pode não ser vivida por todos os bebês, uma vez que alguns pequenos podem preferir outra forma de se movimentar e explorar o ambiente, como rolar ou até passar direto para os primeiros passos.

No entanto, é muito importante incentivar o engatinhar como uma forma de estimular a curiosidade da criança para a exploração e o fortalecimento das suas capacidades físicas.

Por que os bebês engatinham?

O engatinhar é uma parte muito importante do desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês, representando o momento no qual os pequenos passam a aprimorar a sua coordenação motora, sincronizando os movimentos dos braços e pernas, além de fortalecer os músculos do corpo, se preparando para habilidades mais complexas como caminhar.

Além do fortalecimento corporal, através do engatinhar os bebês estabelecem uma relação mais ativa com o ambiente à sua volta, sendo possível explorar os espaços com maior autonomia, interagindo com objetos e superfícies e entendendo o lugar no qual ele está inserido, estimulando a sua curiosidade e favorecendo aprendizados futuros.

Com maior autonomia para se movimentar e descobrir o mundo, os bebês desenvolvem também a sua autoconfiança, conquistando novas capacidades e conhecimentos, que motivam os pequenos a ampliar as suas habilidades cada vez mais.

Quando o bebê começa a engatinhar?

Geralmente, os bebês começam a engatinhar entre os 7 e 9 meses de idade, podendo esse período se estender até os 10 meses em alguns casos.

Vale destacar que, em cenários específicos, alguns bebês pulam a fase do engatinhar e vão direto para os primeiros passos, o que não deve despertar preocupações dos pais.

No entanto, é importante estimular a fase do engatinhar para que o corpo dos pequenos se fortaleça e esteja mais preparado para os primeiros passos.

Importância da segurança nessa fase do desenvolvimento

Mais importante do que estimular os pequenos a engatinhar e explorarem o ambiente à sua volta de forma ativa, é essencial garantir a segurança dos bebês nessa fase do desenvolvimento.

Para prevenir quedas e acidentes e permitir a movimentação segura e confortável dos bebês, é fundamental que os pais criem um ambiente seguro para a movimentação livre dos pequenos.

Nessa fase, eles vão buscar maior interação com os objetos e superfícies à sua volta, o que pode trazer riscos comuns que exigem uma supervisão constante, evitando que os pequenos entrem em contato com objetos pontiagudos, escadas, fios elétricos, ou outras formas de acidentes.

Por isso, é muito importante remover objetos perigosos, proteger tomadas e utilizar barreiras em escadas e espaços que apresentem riscos para os pequenos, permitindo a sua mobilidade pelos ambientes com segurança e de uma forma controlada.

Dicas para criar um espaço seguro

Abaixo, listamos algumas dicas interessantes que podem ajudar as famílias a construir um espaço seguro para os seus pequenos engatinharem livremente:

• Mantenha o bebê sempre no chão;
• Use tapetes para oferecer conforto e proteção contra quedas;
• Invista em proteções como grades e portões infantis para restringir o acesso a áreas perigosas;
• Utilize travas de armários e protetores de tomadas para evitar acidentes;
• Evite o uso de andadores, pois eles podem aumentar o risco de quedas e lesões.

Conclusão

Como vimos, a fase do engatinhar é um momento muito importante para os bebês, tanto para o seu desenvolvimento físico, quanto para a evolução das suas capacidades motoras, cognitivas e para a sua percepção e conhecimento do espaço à sua volta.

Os primeiros movimentos dos pequenos para começar a engatinhar, podem ser percebidos por volta dos 6 a 8 meses, quando eles demonstram a vontade de explorar o ambiente através de movimentos como se arrastar, apontando para a necessidade de fortalecer os seus músculos e evoluir suas capacidades motoras.

Apesar de ser comum o bebê engatinhar até os 10 meses, em alguns casos os pequenos passam direto por essa fase e já iniciam a sua movimentação mais refinada com os primeiros passos.

Apesar de não ser uma atitude preocupante para os pais, é importante estimular os bebês a passarem pela fase do engatinhar, para que a sua estrutura corporal seja fortalecida e preparada adequadamente para os primeiros passos, além de incentivar as primeiras explorações do ambiente e despertar a curiosidade dos pequenos para o meio no qual eles estão inseridos.

Vale sempre destacar que, nesses momentos de primeiras explorações, é essencial garantir a segurança e conforto dos pequenos, criando espaços controlados para a movimentação dos bebês fora dos riscos apresentados por objetos e superfícies perigosas.

As dicas não substituem uma consulta médica. Em caso de dúvidas, procure um profissional de saúde para receber orientações individualizadas.