
Sintomas de dengue em bebê: aprenda a identificar
Conheça os sintomas específicos da dengue em bebês e aprenda a como diferenciá-los de outras doenças.
A dengue é uma doença que preocupa muitos pais, especialmente quando se trata dos seus bebês. Identificar os sintomas de dengue em bebê pode ser um desafio, já que eles podem ser facilmente confundidos com outras viroses comuns na infância. Mas, calma!
Neste artigo, vamos te ajudar a entender quais são os sinais de alerta da dengue em bebês, como diferenciá-los de outras doenças e o que fazer para proteger seu pequeno.
Além disso, vamos dar dicas de como cuidar do seu bebê caso ele seja diagnosticado com dengue, garantindo uma recuperação tranquila e segura.
Boa leitura!
Qual o primeiro sinal da dengue em bebê?
Quando se trata de bebês, identificar os primeiros sinais da dengue pode ser um desafio, pois eles ainda não conseguem expressar o que estão sentindo. No entanto, é importante estar atento a alguns comportamentos que podem indicar a presença da doença.
O primeiro sinal da dengue em bebês geralmente é a febre alta, que pode surgir de 3 a 14 dias após a picada do mosquito. É crucial monitorar esses sinais e procurar atendimento médico imediatamente se houver suspeita de dengue, pois a doença pode se agravar rapidamente em bebês.
Como saber se seu bebê está com dengue?
Além da febre alta, há alguns sinais que você deve estar atento para não deixar a doença passar despercebida.
Irritabilidade e choro constante: Seu bebê pode chorar mais do que o habitual ou parecer mais irritado, o que pode indicar desconforto ou dor.
Recusa alimentar: Se o bebê recusa o seio materno ou a mamadeira, isso pode ser um sinal de que algo está errado.
Manchas vermelhas na pele: Embora possam aparecer mais tarde, essas manchas são um indicador importante da dengue.
Diarreia ou vômitos: Esses sintomas podem levar à desidratação, então é crucial manter o bebê bem hidratado.
Quanto tempo dura a dengue infantil?
A dengue em bebês e crianças geralmente dura cerca de 10 dias, mas a recuperação completa pode levar entre 2 a 4 semanas. Durante esse período, é crucial manter o bebê bem hidratado e monitorar os sintomas para evitar complicações.
Sintomas específicos da dengue em bebês

Já citamos aqui os principais sintomas que você deve estar atento para não deixar a doença passar despercebida, como febre alta, irritabilidade, recusa alimentar, manchas vermelhas, diarreia ou vômito.
No entanto, para bebês menores de 2 anos, os sintomas como dor de cabeça e dor muscular podem se manifestar apenas por choro persistente e irritabilidade, pois eles ainda não conseguem expressar suas dores de forma clara.
Além disso, a sonolência excessiva ou a diminuição da atividade também podem ser sinais de que algo está errado.
Como diferenciá-los de outras doenças?
Dengue x Gripe:
- Ambas as doenças podem causar febre, mas na dengue, ela é geralmente mais alta e de início abrupto, durando de 2 a 7 dias.
- A dengue é caracterizada por dores musculares e articulares, além de dor atrás dos olhos, o que é menos comum na gripe.
- A dengue pode apresentar manchas vermelhas na pele, especialmente após o terceiro dia de febre, o que não é típico na gripe.
Dengue x Chikungunya e Zika:
- A Chikungunya causa dores intensas nas articulações, que podem durar semanas, enquanto a Zika geralmente tem febre baixa ou ausente e conjuntivite.
- A Zika é conhecida por uma erupção na pele com coceira, enquanto a Chikungunya também apresenta exantema, mas com menos coceira.
Sinais de alerta:
- Se o bebê vomita constantemente, pode ser um sinal de que a doença está se agravando.
- Dor abdominal intensa também é um sinal de alerta importante para complicações graves.
- Qualquer tipo de sangramento, como nas gengivas ou nariz, é um indicador de que a dengue pode estar se tornando hemorrágica.
Veja também: Febre oropouche em bebês: sinais e tratamento
Medidas de prevenção
Elimine criadouros de mosquitos: Verifique sua casa e jardim para eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada, como pneus velhos, vasos de plantas e garrafas vazias. O Aedes aegypti se reproduz em água parada, então é crucial manter esses locais limpos.
Use telas protetoras: Instale telas em janelas e portas para evitar que os mosquitos entrem em casa. Isso é especialmente importante em áreas onde o mosquito é comum.
Repelentes seguros para bebês: Para bebês acima de dois meses, use repelentes à base de icaridina com baixa concentração (10%). Para bebês acima de seis meses, o repelente à base de IR3535 pode ser usado, reaplicando a cada quatro horas. Sempre siga as instruções do fabricante.
Roupas de proteção: Mantenha seu bebê vestido com roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e blusas longas, para reduzir a exposição à picada do mosquito.
Vacinação: Embora a vacina da dengue seja mais comum para crianças maiores, é importante manter-se informado sobre as recomendações atuais de vacinação para sua região.
Educação e comunidade: Envie a comunidade e a família na prevenção. Ensine as crianças mais velhas sobre a importância de evitar picadas de mosquito e como prevenir a reprodução do Aedes aegypti.
Lembre-se, a prevenção é a melhor forma de proteger seus bebês da dengue. Com essas medidas, você pode ajudar a manter seu pequeno seguro e saudável!
O que fazer se o bebê for diagnosticado com dengue?
Se o seu bebê for diagnosticado com dengue, é importante seguir algumas orientações para garantir uma recuperação segura e eficaz.
- Mantenha seu bebê bem hidratado. Ofereça água, sucos, sopas e soluções de reidratação oral com frequência, especialmente se houver febre ou vômitos. A hidratação é crucial para evitar a desidratação e garantir que o corpo do bebê lute contra o vírus.
- Use paracetamol conforme a dosagem recomendada para a idade do bebê para controlar a febre e a dor. Evite medicamentos como aspirina e ibuprofeno, pois eles podem aumentar o risco de sangramento.
- Garanta que o bebê descanse bastante. O repouso é essencial para ajudar o corpo a se recuperar da doença.
- Fique atento a sinais de piora, como vômitos persistentes, dor abdominal intensa, sangramentos ou dificuldade para respirar. Se notar qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico imediatamente.
- Mantenha contato com o pediatra para monitorar a evolução da doença e seguir as orientações médicas. O tratamento deve ser supervisionado por um profissional de saúde para evitar complicações.
- Para tornar a hidratação mais agradável, você pode transformar o soro em picolé ou misturá-lo com gelatina sem sabor, o que pode ajudar a aumentar a aceitação do bebê.
Conclusão
A dengue em bebês é uma doença que exige atenção especial dos pais e cuidadores, pois os sintomas podem ser facilmente confundidos com outras viroses comuns na infância.
Identificar os primeiros sinais, como febre alta e irritabilidade, é crucial para um diagnóstico precoce e tratamento adequado. Além disso, medidas de prevenção, como eliminar criadouros de mosquitos e usar repelentes seguros, são essenciais para proteger seu pequeno.
Durante a recuperação, manter o bebê hidratado e em repouso é fundamental. Fique atento a sinais de agravamento, como vômitos persistentes ou dor abdominal intensa, e procure atendimento médico imediatamente se necessário. Com essas informações e cuidados adequados, você pode ajudar seu bebê a superar a dengue de forma segura e tranquila. Lembre-se, a prevenção e o acompanhamento médico são as melhores armas contra essa doença.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.