Um bebê deitado com a boca aberta, com ursos de pelúcia ao fundo.

Identificando sinais de autismo nos bebês

6 meses a 2 anos
Artigo
Fev 10, 2025
7mins

Descubra os principais sinais de autismo em bebês, entenda quando esses sinais podem ser observados e a importância da avaliação profissional!

Quando se trata do desenvolvimento dos nossos pequenos, cada fase é cheia de descobertas e aprendizados. Mas, às vezes, os pais podem se perguntar se o comportamento do bebê está dentro do esperado ou se há algo mais a ser observado.

Um tema que vem ganhando cada vez mais atenção é o autismo. Embora o diagnóstico geralmente aconteça mais tarde, alguns sinais podem ser notados desde os primeiros meses de vida.

Neste texto, vamos explorar quais são os principais sinais de autismo em bebês, quando eles podem aparecer e por que é tão importante buscar uma avaliação profissional se você notar algo diferente no seu pequeno.

Boa leitura!

Como saber se o bebê pode ter autismo?

Identificar se o bebê pode ter autismo pode ser uma preocupação para muitos pais, especialmente quando começam a notar comportamentos que parecem diferentes do esperado.

Abaixo vamos listar alguns sinais que você pode observar, além de quando esses sinais costumam aparecer e a importância de buscar uma avaliação profissional.

Lembre-se: cada criança é única e se desenvolve em seu próprio ritmo. No entanto, estar atento aos sinais e agir rapidamente pode fazer toda a diferença!

Quais os primeiros sinais de autismo no bebê?

  • Pouco ou nenhum contato visual: O bebê pode evitar olhar nos olhos, mesmo durante momentos como a amamentação ou brincadeiras.
  • Não responder ao nome: Por volta dos 9 meses, é esperado que o bebê reaja quando chamado. A ausência dessa resposta pode ser um sinal.
  • Falta de expressões faciais: Bebês com autismo podem não sorrir ou demonstrar emoções com o rosto de forma típica.
  • Movimentos repetitivos: Comportamentos como balançar as mãos, bater a cabeça ou girar objetos são frequentes.
  • Ausência de balbucios ou gestos: Não emitir sons como "mamã" ou "papá" até os 12 meses ou não usar gestos como apontar ou acenar pode ser um indicativo.
  • Desinteresse social: O bebê pode preferir brincar sozinho e não demonstrar interesse por outras crianças ou adultos.

Aproveitando o tema deste texto, que tal saber um pouco mais sobre a Síndrome de Asperger? Confira o nosso conteúdo completo sobre o assunto!

Quando esses sinais podem ser observados?

Os primeiros sinais de autismo podem ser observados em bebês a partir dos 6 meses, mas geralmente se tornam mais evidentes entre 12 e 24 meses. É nessa fase que os pais começam a notar algumas diferenças no comportamento e nas interações do pequeno.

Causas e fatores de risco

O autismo é uma condição complexa e, até hoje, os cientistas estão tentando descobrir exatamente o que causa. Mas vamos dar uma olhada em algumas das teorias e fatores que podem estar envolvidos!

Genética: Acredita-se que a genética desempenhe um papel importante no autismo. Se você tem um histórico familiar de autismo, as chances de ter um filho com a condição podem ser um pouco maiores. Vários genes têm sido associados ao autismo, mas não é apenas um único gene que causa isso.

Diferenças no cérebro: Alguns estudos sugerem que pode haver diferenças na estrutura e na função do cérebro de pessoas com autismo. Essas diferenças podem afetar como as informações são processadas.

Fatores ambientais: Embora a genética seja um fator importante, alguns pesquisadores acreditam que fatores ambientais também podem influenciar o desenvolvimento do autismo. Isso pode incluir exposição a certas substâncias químicas durante a gravidez ou complicações durante o parto.

Quanto aos fatores de risco ligados ao autismo, estudos mostram que pais mais velhos, especialmente pais com mais de 40 anos, podem ter um risco ligeiramente maior de ter filhos com autismo.

Da mesma forma, se você tem um gêmeo idêntico com autismo, as chances de o outro gêmeo também ter a condição são muito maiores do que em gêmeos fraternos ou em crianças não gêmeas.

Alterações provocadas pelo autismo

Quando falamos sobre as alterações provocadas pelo autismo, é importante entender que cada criança é única e pode apresentar diferentes comportamentos e características. Mas, de maneira geral, algumas mudanças que podem ser notadas incluem:

  • Dificuldades de comunicação;
  • Dificuldade em manter o contato visual;
  • Fala repetitiva;
  • Dificuldade em expressar emoções;
  • Preferência em brincar sozinhas;
  • Dificuldade em fazer amigos;
  • Comportamentos repetitivos;
  • Movimentos estereotipados;
  • Apego a rotinas;
  • Hipersensibilidade (incômodo com sons altos, luzes brilhantes ou texturas específicas);
  • Hipossensibilidade (não reagir a dor da mesma forma que outras crianças);
  • Interesses intensos.

Necessidade de avaliação profissional

Criança com olhar atento, vestindo um casaco amarelo, sobre um fundo de grama.

Se você está percebendo alguns sinais no seu bebê ou criança pequena, buscar a ajuda de um especialista pode fazer toda a diferença.

Um profissional qualificado, como um pediatra ou um psicólogo especializado em desenvolvimento infantil, pode fazer uma avaliação completa e precisa.

Eles vão observar o comportamento da criança, conversar com você sobre as preocupações e usar ferramentas específicas para entender melhor o que está acontecendo. Um diagnóstico correto é fundamental para saber quais são os próximos passos.

Quanto mais cedo você buscar ajuda, melhor! A intervenção precoce pode ajudar a criança a desenvolver habilidades importantes e a lidar com desafios de forma mais eficaz. Programas de terapia, como fonoaudiologia ou terapia ocupacional, podem ser muito benéficos e podem ser iniciados assim que o diagnóstico for feito.

A avaliação profissional não é apenas sobre a criança; ela também oferece suporte para os pais e familiares. Entender o que está acontecendo pode ajudar a aliviar preocupações e ansiedades. Além disso, os profissionais podem fornecer orientações sobre como lidar com situações desafiadoras em casa e na escola.

Se o diagnóstico indicar autismo, isso pode impactar como a criança é educada. Os profissionais podem ajudar a criar um plano educacional individualizado (PEI) que atenda às necessidades específicas da criança, garantindo que ela receba o suporte necessário na escola.

A avaliação não é um evento único; é parte de um processo contínuo. Profissionais podem acompanhar o progresso da criança ao longo do tempo e ajustar as intervenções conforme necessário, ajudando a garantir que ela esteja sempre recebendo o melhor suporte possível.

Como funciona o tratamento?

No que diz respeito ao tratamento do autismo, não existe uma abordagem única, pois cada criança é diferente e pode precisar de estratégias específicas. Vamos dar uma olhada em como funciona o tratamento e quais opções estão disponíveis!

Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada): Essa terapia é super estruturada e se concentra em modificar comportamentos específicos, ajudando a criança a aprender novas habilidades. O tratamento é bem individualizado, ou seja, cada plano é feito sob medida para as necessidades da criança. As sessões podem variar de 20 a 40 horas por semana, dependendo do que a criança precisa.

Fonoaudiologia: Ajuda a melhorar a comunicação verbal da criança. Durante as sessões, são feitos exercícios que estimulam o vocabulário e a entonação.

Terapia Ocupacional: Foca em desenvolver habilidades para a vida diária e promover a autonomia. O terapeuta trabalha com atividades que ajudam a criança a se adaptar melhor ao ambiente.

Psicoterapia: Pode ser feita individualmente ou em grupo e ajuda a desenvolver habilidades sociais e estratégias para lidar com emoções.

Musicoterapia: Usar música como ferramenta para ajudar na expressão emocional e na interação social pode ser muito benéfico.

Atividades Físicas: Algumas crianças se beneficiam de terapias como equoterapia (terapia com cavalos) ou outras atividades físicas que ajudam na coordenação e no bem-estar geral.

Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar sintomas como ansiedade, irritabilidade ou dificuldades de atenção. No entanto, isso varia muito de acordo com cada criança e deve ser sempre supervisionado por um médico.

Outra forma interessante de tratar de crianças com autismo é a equoterapia. Acesse o nosso conteúdo para saber tudo sobre esse assunto!

Conclusão

Identificar os sinais de autismo em bebês é um passo crucial para garantir que eles recebam o apoio e a intervenção adequados o mais cedo possível.

Embora cada criança se desenvolva em seu próprio ritmo, estar atento a comportamentos como a falta de contato visual, dificuldades de comunicação e preferências por brincar sozinho pode ajudar os pais a perceberem se algo está fora do comum.

A avaliação profissional é fundamental para um diagnóstico preciso e para traçar um plano de intervenção que atenda às necessidades específicas da criança. Com o suporte certo, muitas crianças com autismo podem desenvolver habilidades importantes e melhorar sua qualidade de vida.

Lembre-se: não hesite em buscar ajuda se você notar algum sinal que te preocupe. Quanto mais cedo você agir, mais oportunidades terá para apoiar o desenvolvimento do seu pequeno. O amor e a atenção dos pais são essenciais nessa jornada!

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.

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