Rubéola: saiba mais sobre essa doença infecto-contagiosa
A rubéola é uma infecção viral contagiosa que pode causar complicações sérias, especialmente em mulheres grávidas. Saiba mais!
Introdução
Você sabia que a vacinação em crianças é uma das medidas mais eficazes para prevenir doenças e proteger a saúde dos pequenos? Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, a imunização infantil de doenças infecciosas, como a tríplice viral, começa antes de completar 12 meses de idade, sendo essencial para a proteção da rubéola, do sarampo e da caxumba.
Neste contexto, exploraremos em detalhes sobre a rubéola, uma doença viral que pode acarretar em inúmeras complicações, inclusive durante a gestação. Discutiremos seus sintomas, formas de transmissão e a importância da vacinação para prevenir a disseminação dessa infecção.
O que é rubéola?
A rubéola, também denominada com Sarampo Alemão, é uma doença contagiosa causada pelo vírus Rubella, da família Togaviridae, caracterizada pelo surgimento de erupções vermelhas no rosto que se espalham pelo corpo.
Embora seja uma doença comum na infância, pessoas de todas as idades podem contrair a doença, inclusive a mulher grávida que pode passar a infecção para o feto, podendo causar condições graves.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde 2009, não foram registrados mais casos de rubéola no Brasil. Esse resultado é atribuído a implementação de estratégias de vacinação, a principal medida de prevenção contra essa infecção.
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Grupo de risco da doença
O grupo de risco da rubéola, onde a doença pode ser um problema grave, são as mulheres grávidas, devido aos danos que pode causar para a mãe, como aborto e natimorto e para os reém-nascios, como o desenvolvimento de defeitos congênitos.
Durante a gestação, a infecção pode levar ao desenvolvimento de defeitos congênitos no feto. Por isso, é de extrema importância que as mulheres confirmem sua imunização contra a rubéola antes de engravidar.
Além disso, recém-nascidos também são faixa etária de maior risco, uma vez que ainda não foram imunizados contra a doença.
Principais sintomas da rubéola
Embora os sintomas da rubéola possam ser facilmente confundidos com uma alergia ou resfriado, existem alguns sinais que são característicos, indicando a presença da doença, tais como:
- Surgimentos de manchas vermelhas no rosto e que se espalham pelo corpo;
- Febre até 38ºC;
- Mal estar;
- Coceira;
- Dor de cabeça;
- Dores nos músculos e articulações;
- Inflamação das ínguas no pescoço;
Os sintomas da rubéola em crianças costumam ser leves e difíceis de serem percebidos. Geralmente, os primeiros sinais demoram entre 12 a 21 dias após o contato com vírus para se manifestarem no organismo.
Como acontece a transmissão do vírus?
A transmissão da rubéola ocorre por meio do contato direto com uma pessoa infectada, por meio de secreções respiratórias, como gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
Além disso, a doença pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez, resultando na Síndrome da Rubéola Congênita.
É importante mencionar que a rubéola é altamente contagiosa, podendo ser transmitida uma semana antes e até duas semanas após o aparecimento das manchas vermelhas na pele.
Diagnóstico
O diagnóstico da rubéola é realizado a partir da avaliação do quadro clínico apresentado pela criança. Além disso, é feito exame laboratorial para verificar a presença de anticorpos IgG e IgM contra a rubéola.
Qual a importância da vacina da rubéola até os 12 meses de idade?
Denominada tríplice viral, a vacina da rubéola em crianças antes dos 12 meses também protege contra o sarampo e a caxumba. Embora diferentes, essas três doenças possuem facilidade na disseminação e potenciais complicações, principalmente durante a gravidez.
A imunização adequada é fundamental para a proteção efetiva contra a rubéola. Ao vacinar as crianças no prazo recomendado, estaremos protegendo não apenas a saúde do pequeno, mas também contribuindo para a saúde pública como um todo.
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Conclusão
Embora seja mais comum na infância, a rubéola é uma doença viral altamente contagiosa que pode afetar pessoas de todas as idades, inclusive gestantes, trazendo consequências graves tanto para a mãe quanto para o bebê.
Facilmente confundida com outras condições, como alergias e resfriados, sua transmissão acontece por meio do contato direto da secreção respiratória, onde os sintomas demoram para ser notados, disseminando a infecção.
Por isso, manter o calendário de imunização em dia é crucial para prevenir a disseminação da doença e proteger a saúde das crianças e da comunidade em geral.
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As dicas não substituem uma consulta médica. Consulte um profissional de saúde para obter orientações individualizadas.
Referências
Sociedade Brasileira de Infectologia. VACINAÇÃO EM CRIANÇAS. Disponível em: https://infectologia.org.br/2024/04/19/vacinacao-em-criancas/
Ministério da Saúde. Rubéola. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/r/rubeola
Ministério da Saúde. Síndrome da Rubéola Congênita. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-da-rubeola-congenita
MANUAL MSD - Versão para Profissionais de Saúde. Rubéola. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-virais-comuns-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/rub%C3%A9ola
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