Roséola infantil em bebês: o que é, quais os sintomas e qual o tratamento?
Confira tudo sobre a roséola infantil em bebês. Veja quais são os sintomas mais comuns e como tratar as pintinhas vermelhas no corpo do bebê
Introdução
Conviver com crianças pequenas é estar em constante alerta para diversas doenças que podem surgir de surpresa como, por exemplo, gripes e resfriados. Por isso, é importante atuar sempre no fortalecimento do sistema imunológico, com uma alimentação equilibrada, pois muitos bebês são acometidos pela roséola infantil – doença causada pelo herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6).
A roséola infantil é uma doença infecciosa causada por um vírus que afeta principalmente crianças entre 6 meses e 2 anos de idade. Ela se caracteriza por febre alta e erupção cutânea vermelha que aparece após a queda da temperatura.
A roséola infantil é geralmente benigna e se resolve em poucos dias, mas pode causar complicações em casos raros.
Ao longo deste artigo, você vai saber o que é a roséola infantil, quais são os seus sintomas, como é feito o diagnóstico e o tratamento, e como prevenir a doença.
Boa leitura!
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O que é roséola infantil
Também conhecida como “erupção de três dias” ou “sexta doença”, a roséola infantil pode afetar bebês e crianças de até três anos. Ela é uma doença viral causada pelo herpes vírus humano tipo 6 (HHV-6), que surge e vai embora subitamente. Ela é caracterizada por pequenas erupções cutâneas e manchas vermelhas sob a pele acompanhadas de febre alta e mal-estar.
Causas da roséola infantil
A roséola infantil é uma doença viral que afeta principalmente bebês e crianças entre 6 meses e 2 anos de idade. A transmissão ocorre pelo contato com a saliva ou as gotículas respiratórias de uma pessoa infectada.
Quais são os sintomas da roséola?
Os sintomas da roséola costumam ser leves e desaparecem sem deixar sequelas. No entanto, é importante consultar o pediatra em caso de suspeita da doença para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições que podem causar febre e manchas na pele.
Eles costumam aparecer entre 5 e 15 dias após o contágio e incluem:
- Febre alta (acima de 38°C) que dura entre 3 e 4 dias e pode causar convulsões febris em algumas crianças;
- Erupções cutâneas avermelhadas que surgem no tronco, pescoço e braços quando a febre diminui e podem durar entre 2 e 5 dias;
- Diminuição do apetite;
- Irritabilidade;
- Inflamação dos gânglios linfáticos;
- Inflamação das pálpebras;
- Tosse;
- Coriza;
- Vermelhidão na garganta;
- Diarreia
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Como funciona o tratamento para roséola?
Não há um tratamento específico para a roséola, pois a doença costuma se resolver sozinha. O tratamento visa aliviar os sintomas e prevenir complicações, como desidratação ou infecções secundárias. O pediatra pode indicar:
- Medicamentos antitérmicos, como paracetamol ou dipirona, para controlar a febre e evitar convulsões;
- Medicamentos anti-histamínicos, como loratadina ou cetirizina, para aliviar a coceira das erupções;
- Hidratação adequada com água, sucos ou soro oral;
- Alimentação leve e equilibrada;
- Repouso e conforto para a criança.
Além disso, é importante evitar o contato com outras crianças ou pessoas com o sistema imunológico debilitado para prevenir a transmissão da doença.
A roséola infantil é contagiosa e pode ser transmitida mesmo antes do aparecimento da erupção. Por isso, é recomendado evitar o contato com outras crianças que tenham a doença ou que estejam com febre sem causa aparente.
A maioria das pessoas desenvolve imunidade à roséola após a primeira infecção, mas pode haver reinfecções por outros tipos de vírus. A roséola infantil não costuma causar complicações graves e não afeta o desenvolvimento da criança.
Apesar dos sintomas característicos, a roséola infantil é inofensiva
A roséola é muito comum desde recém-nascidos até aproximadamente crianças com quatro anos de idade. Apesar da alta temperatura da febre (que pode chegar aos 42ºC), a doença é inofensiva e, no geral, não acarreta maiores danos para a saúde dos pequenos.
Apesar de comumente o agente causador desta reação ser o HHV-6, em casos mais raros, pode acontecer devido ao tipo 7 (HHV-7). Justamente por ser um tipo de herpes, ela aparece sem motivação aparente e some na mesma proporção.
A transmissão da roséola pode ser causada por troca de secreção e fluidos corporais, como a saliva, por gotículas no ar e através do contato direto corpo a corpo.
Apesar de simples, atuar nos sintomas é fundamental
Por mais que a roséola seja uma doença de baixa gravidade, é importante tomar as precauções necessárias com o pequeno. Não leve a criança à escola ou creche caso esteja apresentando os sintomas, e forneça a ela uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras para fortalecer o sistema imune.
Além disso, roupas confortáveis são uma ótima pedida, já que a febre alta e o abatimento causam grande desconforto. Se a febre estiver alta, não dispense banhos mornos associados à medicação para tentar proporcionar alívio imediato.
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Conclusão
A roséola não costuma causar complicações graves, mas pode aumentar o risco de infecções bacterianas ou virais, como otite, pneumonia ou meningite.
Como sempre gostamos de alertar, em caso de qualquer sintoma é essencial procurar o pediatra responsável pelo seu filho para o diagnóstico e tratamento corretos e para orientações individualizadas. Nunca medique o seu filho sem orientação médica.
Lembre-se: este é um texto informativo, e não substitui uma consulta ao médico de sua confiança. Consulte um de sua confiança para orientações específicas para cuidar do seu filho.
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