Como saber se a respiração do bebê está normal?

Um dos pontos da saúde do bebê que mais preocupam os pais e que podem impactar significativamente no bem-estar dos pequenos é a respiração.

Especialmente para os recém-nascidos, a atenção de pais e cuidadores deve ser redobrada para identificar qualquer sinal de alteração na respiração do bebê, uma vez que problemas respiratórios são comuns e podem surgir de forma rápida, demandando atendimento urgente em alguns casos.

No texto a seguir, vamos falar mais a fundo sobre a importância de saber monitorar a respiração do bebê, apresentando os tipos de respiração dos recém-nascidos, além dos sinais de uma respiração normal de um bebê e dicas de como avaliar a respiração dos pequenos.

Boa leitura!

Importância de saber monitorar a respiração do bebê

Para que o desenvolvimento do bebê aconteça de forma saudável é essencial que a sua respiração esteja funcionando adequadamente. É papel dos pais e dos cuidadores estarem atentos e preparados para monitorar a saúde respiratória dos pequenos.

Um organismo oxigenado da forma correta afeta diretamente no crescimento e bem-estar da criança. Por isso, monitorar a respiração de bebê de forma correta é uma forma de garantir a saúde integral do recém-nascido, identificando problemas de maneira precoce, como apneia ou dificuldade respiratória.

Em muitos casos de problemas respiratórios, a intervenção precisa ser rápida para evitar o agravamento desses cenários e a complicação da saúde da criança.

Assim, pais e cuidadores preparados para monitorar a respiração dos seus filhos oferecem maior cuidado à criança e mais tranquilidade para o seu dia a dia, estando preparados para lidar com as possíveis mudanças de saúde dos pequenos.

Existem estratégias diversas para monitorar a respiração das criança. As mais eficazes são o uso de dispositivos como oxímetros de pulso e monitores de movimento, e a observação atenta dos padrões respiratórios durante o sono e atividades regulares.

Tipos de respiração do bebê

Quando os pais estão realizando o monitoramento da respiração, é importante ficar atento para os diferentes tipos e padrões de respiração que os recém-nascidos apresentam:

• Respiração abdominal: forma normal e saudável de respiração, expandindo o abdômen no movimento de inspirar o ar e contraindo ao expirar.
• Respiração torácica: quando a respiração é feita com o movimento do peito, sendo mais comum em bebês mais velhos, e pode ser considerado um padrão normal, contanto que não haja muito esforço para a respiração.
• Respiração irregular: respiração que apresenta variação de ritmo, sendo às vezes mais lenta e às vezes mais rápida, incluindo pausas respiratórias, sendo um padrão comum durante o sono. Se essa respiração é identificada com o bebê acordado, pode indicar problemas que necessitam de um acompanhamento médico.

Como é a respiração de um bebê saudável?

Um bebê saudável costuma respirar predominantemente pelo nariz, garantindo a filtração e umidificação do ar inspirado, com uma frequência normal de 30 a 60 respirações por minuto, que são o sinal de um metabolismo ativo e das necessidades de oxigenação de cada bebê.

Como dissemos antes, a respiração abdominal é o principal indicador de uma respiração saudável, expandindo e contraindo o abdômen a cada respiração, apontando para o desenvolvimento adequado dos pulmões do bebê, com frequência e ritmo diferente da respiração dos adultos.

Como saber se a respiração do bebê está ruim?

Durante o monitoramento da respiração, pais e cuidadores devem ficar atentos aos sinais que podem indicar problemas respiratórios, como:

• Taquipneia: respiração rápida;
• Estridor: um som áspero ao respirar;
• Dificuldade para se alimentar: pode ser causada pelo esforço respiratório excessivo.
• Respiração irregular: períodos de apneia, que são pausas na respiração, chiados ou sibilos;
• Coloração da pele do bebê: a coloração pálida, azulada ou alterada pode indicar falta de oxigênio.

Checando a respiração do bebê enquanto ele dorme

Para monitorar a respiração do bebê durante o sono, é importante seguir os seguintes passos:

• Aproxime-se suavemente do berço para não perturbar o sono do bebê;
• Ouça a respiração do bebê em intervalos regulares;
• Note se a respiração é uniforme e sem esforço;
• Caso identifique pausas que duram mais de 20 segundos ou sons anormais como chiados, busque uma ajuda médica.

Usar equipamentos de monitoramento do bebê também pode ser útil e proporcionar maior tranquilidade aos pais.

Problemas respiratórios comuns em bebês

Entre os problemas respiratórios mais comuns de serem identificados em bebês, e que podem ser apresentados pelos sinais que já apresentamos ao longo do texto, são:

• Resfriados: causados por vírus, levando à congestão nasal, tosse e febre leve;
• Bronquiolite: provocada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), causa inflamação das vias aéreas, resultando em dificuldade para respirar, chiado e tosse intensa;
• Asma: pode ser causada por alérgenos e fumaça, através de sintomas como tosse, chiados e sensação de falta de ar.

Conclusão

Neste texto nos aprofundamos na importância da saúde respiratória do bebê, e como a garantia desse bem-estar do recém-nascido está envolvida no acompanhamento atento de pais e cuidadores quanto aos padrões de respiração dos bebês.

Para monitorar a respiração dos bebês, os pais e cuidadores podem usar de métodos eficazes envolvendo o uso de dispositivos como oxímetros de pulso e monitores de movimento, e a observação atenta dos padrões respiratórios durante o sono e atividades regulares.

Por fim, destacamos que, em qualquer sinal identificado pelos pais ou cuidadores, que possa apontar para problemas respiratórios dos bebês, a ajuda médica deve ser procurada o mais rápido possível para evitar o agravamento significativo do quadro de saúde do recém-nascido.

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde para receber orientações individualizadas.