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Polidrâmnio na gravidez: aumento excessivo de líquido amniótico e os cuidados necessários

Saiba mais sobre o polidrâmnio na gravidez, condição em que há um excesso de líquido amniótico, e cuidados necessários para garantir a saúde da mãe e do bebê.

4mins para ler Out 23, 2023
Baby and Me

Revisado pela equipe científica da Nestlé

A equipe científica da Nestlé é formada por nutricionistas especializados em nutrição materno-infantil, com sólida formação técnica e anos de experiência em prática clínica.

Introdução

Quer entender mais sobre o excesso de líquido amniótico e como essa condição surge no decorrer da gestação?

Tecnicamente chamado como polidrâmnio, o aumento do líquido amniótico na gravidez pode impactar a saúde tanto da mãe quanto do bebê em desenvolvimento.

Neste artigo, entenderemos o que é o polidrâmnio, as causas e os sintomas associados, para então abordar como é feito o diagnóstico, além disso, exploraremos as opções de tratamento disponíveis para lidar com esse cenário, considerando a saúde da mãe e o bem-estar do bebê em gestação.

E então, vamos lá? Boa leitura!

 

O que é o polidrâmnio?

O polidrâmnio é o nome dado para o excesso de líquido amniótico no útero durante a fase final da gestação.

As causas podem variar e incluir diversos fatores, tais como:

  • Diabetes gestacional;
  • Malformações digestivas do feto;
  • Insuficiência cardíaca fetal;
  • Infecções materno-fetais;
  • Má circulação sanguínea entre o feto e a placenta.

Vale ressaltar que em alguns casos não é possível identificar a razão específica do aumento do líquido amniótico. Se o excesso de líquido não for muito significativo e nenhuma causa clara for identificada, é provável que o bebê não esteja em risco.

No entanto, é fundamental que a gestante receba acompanhamento médico regular para monitorar o desenvolvimento do feto e garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê.

LEIA MAIS: O que grávida pode comer e o que deve evitar durante a gestação

 

Sintomas

O polidrâmnio, em muitos casos, pode ser uma condição assintomática, ou seja, não apresenta sintomas evidentes. No entanto, em alguns casos, podem surgir algumas indicações que merecem atenção. São elas:

  • Aumento do tamanho do útero: o útero pode estar maior do que o esperado para a fase da gestação em que a mulher se encontra.
  • Dificuldade respiratória: quando há um acúmulo significativo de líquido amniótico, o aumento do útero pode causar compressão dos órgãos adjacentes, incluindo os pulmões. Isso pode levar a dificuldades respiratórias, especialmente em mulheres que já têm predisposição a problemas respiratórios.
  • Contrações pré-termo dolorosas: o aumento do líquido amniótico pode causar distensão uterina, o que por sua vez pode levar ao aparecimento de contrações uterinas antes do tempo esperado.

 

Como o médico faz o diagnóstico do polidrâmnio?

O processo de diagnóstico envolve avaliações clínicas e exames específicos, como o ultrassom, que fornecem informações cruciais sobre a saúde da mãe e do bebê.

 

Tratamento para excesso de líquido amniótico

O tratamento para polidrâmnio requer uma abordagem cuidadosa e individualizada. Vamos explorar as opções de tratamento disponíveis e as considerações a serem feitas:

Parto na 39ª semana: em muitos casos de polidrâmnio, o parto é recomendado por volta da 39ª semana de gestação. O momento do parto deve ser decidido com base nas indicações obstétricas habituais, considerando a saúde da mãe e do bebê.

Remoção manual do líquido amniótico (amniorredução): em situações mais graves, a remoção manual do líquido amniótico, conhecida como amniorredução, pode ser considerada.

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Conclusão

Assim, compreendemos que o polidrâmnio é o excesso de líquido amniótico durante a gestação. Também entendemos que detectar essa condição é possível por meio da medição do Índice de Líquido Amniótico (ILA) e da avaliação ultrassonográfica.

Embora, na maioria das vezes, o polidrâmnio possa não apresentar sintomas visíveis, algumas mulheres podem observar um aumento no tamanho do útero, além de sintomas como dificuldade respiratória e contrações pré-termo, principalmente nos casos mais severos.

O tratamento e os cuidados voltados ao polidrâmnio dependem da gravidade da condição e das necessidades da mãe e do bebê. Geralmente, o parto é planejado em torno da 39ª semana, enquanto a amniorredução, que consiste na remoção manual do líquido amniótico, é uma opção em casos mais graves.

Enfatizamos a importância do monitoramento pré-natal regular, que permite acompanhar o desenvolvimento da condição e a saúde do bebê de perto.

O Nestlé Baby&Me tem diversos conteúdos sobre o universo da gestação, com orientações respaldadas em referências da área médica. Acesse já e confira!

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde para receber orientações individualizadas.

Referências

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