Plagiocefalia em bebês: o que é?
Saiba mais sobre assimetria craniana, conheça diferentes tipos, entenda as causas e confira recomendações para prevenção e tratamento. Leia mais!
Introdução
A plagiocefalia é uma condição que afeta muitos bebês, e compreender suas nuances é crucial para garantir o desenvolvimento saudável dos pequenos.
Neste artigo, exploraremos o que é a plagiocefalia, seus tipos, causas e tratamento, destacando a importância de medidas preventivas.
Boa leitura!
O que é plagiocefalia?
A plagiocefalia é uma deformação craniana caracterizada pelo “achatamento” da parte de trás da cabeça do bebê e costuma ser mais comum do lado direito. Essa condição pode se manifestar de diferentes formas, desde casos leves a plagiocefalias graves. Saber diferenciar um caso do outro é crucial para garantir o melhor tratamento.
Por isso, é fundamental fazer o acompanhamento com pediatra, pois o apoio do profissional de saúde pode proporcionar melhor qualidade de vida em todas as fases.
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Tipos de plagiocefalia
Como mencionado no parágrafo anterior, existem diferentes tipos de plagiocefalia, cada um com características específicas. A plagiocefalia grave envolve um achatamento mais pronunciado, enquanto a plagiocefalia leve apresenta sinais menos intensos.
Contudo, não podemos confundir a plagiocefalia com a cranioestenose. A cranioestenose acontece quando as suturas craniana e as fontanelas, conhecidas como “moleiras”, se juntam precocemente, causando uma deformidade na cabeça do bebê. Neste caso, o tratamento é totalmente cirúrgico.
Causas da plagiocefalia
Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento da plagiocefalia em bebês. Postura inadequada durante o sono e deixar o bebê por muito tempo na mesma posição podem causar deformidades.
Além disso, essa condição pode se iniciar ainda no útero, com o envolvimento de diversos fatores, como restrição de movimentos no útero por ser um feto muito grande ou gestação múltipla, pelve materna muito pequena, útero pequeno, excesso ou falta de líquido amniótico.
Embora essa deformidade tenha cura, seja ela presente no nascimento ou manifestada nos recém-nascidos, é importante que o pediatra inclua um diagnóstico clínico para iniciar o tratamento adequado.
Recomendações para prevenir e tratar a plagiocefalia
A prevenção é um papel crucial na gestão da plagiocefalia. Até o sexto mês de vida, é recomendado incentivar a mudança de posição do bebê, mesmo durante o repouso. Também é indicado e eficaz proporcionar estímulos visuais e táteis variados.
Antes de iniciar o tratamento, é preciso identificar a gravidade dessa alteração no crânio. Em casos menos severos, ajustes na rotina do bebê e sessões de fisioterapia podem ser eficazes para corrigir essa irregularidade craniana.
Por outro lado, em casos mais avançados, o profissional de saúde pode recomendar o uso de órtese craniana, que se assemelha muito ao formato de um capacete, para corrigir assimetria craniana.
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Conclusão
Por conta da variedade de tipos, causas e opções de tratamento, é preciso que a condição seja avaliada de forma individual. Para um desenvolvimento craniano saudável, é preciso adotar medidas preventivas e buscar orientação médica quando necessário. Juntos, podemos garantir um desenvolvimento favorável para os pequenos.
Lembre-se: as dicas do texto não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.
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