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Placenta prévia: o que é? Como é feito o tratamento?

Saiba o que é placenta prévia, conheça os fatores de risco, entenda como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento. Leia mais!

6mins para ler Out 30, 2023
Baby and Me

Revisado pela equipe científica da Nestlé

A equipe científica da Nestlé é formada por nutricionistas especializados em nutrição materno-infantil, com sólida formação técnica e anos de experiência em prática clínica.

Introdução

A placenta prévia é uma condição que ocorre durante a gravidez, na qual a placenta se posiciona de forma atípica, cobrindo total ou parcialmente o colo do útero. Isso pode causar implicações para a mãe e o bebê, e é por isso que é essencial entender completamente essa condição e suas ramificações.

Neste artigo, contamos com a contribuição da Dra. Gisela Ramalho Safady, Médica Ginecologista, para explorar um tema de extrema importância na obstetrícia: a placenta prévia. Com a orientação da especialista, entenderemos detalhadamente o que é a placenta prévia e como essa condição pode afetar a gestação e o parto.

Ao longo deste artigo, abordaremos os diferentes tipos de placenta prévia. Exploraremos também os sintomas que as gestantes podem experimentar quando têm placenta prévia e como reconhecê-los.

Entenderemos os fatores de risco associados a essa condição e como o diagnóstico é realizado, incluindo o papel crucial da ultrassonografia no processo diagnóstico.

Além disso, discutiremos amplamente as opções de tratamento disponíveis para mulheres com placenta prévia, destacando a importância de cuidados médicos adequados para garantir a segurança tanto da mãe quanto do bebê.

Acompanhe este artigo para obter informações detalhadas e esclarecedoras sobre essa condição obstétrica.

Boa leitura!

 

O que é placenta prévia?

Durante a gravidez, é comum a placenta mudar de posição à medida que o útero se estica e cresce. Inicialmente, a placenta frequentemente se encontra na parte inferior do útero.

No entanto, à medida que a gravidez avança, a placenta normalmente migra para a parte superior do útero. Por volta do terceiro trimestre, é esperado que a placenta esteja posicionada perto do topo do útero, permitindo que o colo do útero fique livre para o parto.

Porém, em alguns casos isso não acontece e ocorre uma condição conhecida como placenta prévia. Segundo a Dra. Gisela Ramalho Safady, a “placenta prévia é a implantação da placenta sobre o orifício interno do colo ou próximo dele”. Isso pode causar obstrução total ou parcial da saída do colo do útero, o que é problemático, pois é por essa abertura que o bebê normalmente passa durante o parto vaginal.

problemas com a placenta

Fonte: Manual MSD - versão saúde para a família

 

Tipos de placenta prévia

Conforme vimos, a placenta prévia é o posicionamento da placenta na parte inferior do útero, e em alguns casos, a placenta pode parcial ou completamente cobrir o colo do útero. Então, existem diferentes formas de placenta prévia:

De acordo com a Dra. Gisela Safady, essa condição dividida em três tipos:

  • Placenta prévia total: quando a placenta cobre completamente o colo do útero;
  • Placenta prévia parcial: quando parte do colo do útero é coberta pela placenta;
  • Placenta prévia marginal: quando a borda da placenta está próxima, mas não cobre o colo do útero.

LEIA MAIS: Sangramento na gravidez é normal?

 

Sintomas

Conforme a Dra. Gisela Safady explica, a placenta prévia “normalmente se manifesta como um sangramento vaginal indolor após 20 semanas da gestação, sendo a fonte do sangramento na placenta prévia materna.”

A placenta prévia também pode causar problemas para o feto, incluindo:

  • posições anormais;
  • crescimento fetal inadequado;
  • ruptura prematura das membranas (bolsa d'água);
  • riscos relacionados aos vasos sanguíneos do cordão umbilical conectados à placenta.

Além disso, para mulheres que já tiveram uma cesariana, a placenta prévia pode aumentar o risco de uma condição chamada placenta acreta, na qual a placenta fica fortemente presa ao útero, aumentando a complexidade do parto.

 

Fatores de risco para a placenta prévia

Alguns fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma mulher desenvolver placenta prévia incluem:

  • Histórico de gravidez: mulheres que tiveram mais de uma gravidez têm um risco maior;
  • Cesariana anterior: ter tido uma cesariana em uma gravidez anterior pode aumentar o risco de placenta prévia em gestações subsequentes;
  • Anomalias uterinas: anomalias estruturais no útero, como miomas, podem aumentar o risco;
  • Procedimentos uterinos anteriores: ter passado por procedimentos uterinos, como a remoção de miomas (miomectomia) ou dilatação e curetagem (D e C), várias vezes pode aumentar a probabilidade;
  • Tabagismo: o hábito de fumar durante a gravidez pode aumentar o risco de placenta prévia;
  • Idade materna avançada: mulheres mais velhas têm um risco ligeiramente maior.
gestante vestindo camiseta manga longa branca

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico de placenta prévia é feito por ultrassonografia, geralmente quando uma mulher grávida apresenta sangramento vaginal que começa após a 20ª semana de gravidez.

O exame de ultrassonografia é usado para diferenciar a placenta prévia de outras condições que podem surgir durante a gestação, como a ruptura prematura da placenta. Além disso, a frequência cardíaca do feto também é monitorada para avaliar seu bem-estar.

LEIA MAIS: Saco gestacional na gravidez: características, medidas gestacionais e possíveis complicações

 

Opções de tratamento

O tratamento da placenta prévia depende da gravidade do caso e da saúde da mãe e do bebê. As opções incluem:

  • Internação hospitalar e repouso: em casos de sangramento leve, a mulher pode ser hospitalizada e aconselhada a limitar suas atividades, com repouso quase completo.
  • Parto: se o sangramento cessa, e a mãe e o bebê estão estáveis, o parto normalmente ocorre entre a 36ª e a 37ª semana de gravidez.
  • Cesariana: para casos graves ou se o sangramento não parar, o parto por cesariana pode ser necessário. Isso é feito antes do início do trabalho de parto.
  • Corticosteroides: em algumas situações, especialmente antes da 34ª semana de gravidez, corticosteroides podem ser usados para ajudar a amadurecer os pulmões do feto se um parto prematuro for necessário.
  • Transfusões de sangue: em casos de sangramento grave, a mulher pode precisar de transfusões de sangue para repor as perdas.

Portanto, o tratamento é individualizado e depende das circunstâncias específicas de cada gestação.

 

Conclusão

Neste artigo, exploramos o tema da placenta prévia, visando fornecer informações sobre essa condição durante a gravidez. Iniciamos definindo o que é a placenta prévia e destacando os diferentes tipos dessa condição, desde placenta baixa até placenta prévia total.

Ao abordar os sintomas, como sangramento vaginal após a 20ª semana de gravidez. Também exploramos os fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de uma mulher desenvolver placenta prévia, incluindo histórico de gravidez, cesariana anterior, anomalias uterinas, entre outros.

No que diz respeito ao diagnóstico, explicamos como a ultrassonografia desempenha um papel crucial na identificação da placenta prévia e na diferenciação de outras complicações.

Por fim, discutimos as opções de tratamento disponíveis, que podem variar desde repouso e modificações na atividade até cesariana imediata, dependendo da gravidade do caso.

É importante lembrar que a placenta prévia é uma condição que requer acompanhamento médico cuidadoso.

Para mais informações e orientações sobre saúde materna e gestacional, você pode confiar no compromisso do Nestlé Baby&Me em compartilhar conteúdos úteis e respaldados em profissionais capacitados. Acesse nosso site e continue sua jornada bem informada e saudável.

Dra. Gisela Ramalho Safady

Dra. Gisela Ramalho Safady

Médica Ginecologista

  • Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Pediatria Nestlé

Referências

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