Educação neurocompatível: saiba o que é e como usar na criação do seu filho
Veja o que é essa forma de criação e como aplicá-la com o seu filho.
Quando se trata de criação e educação de crianças, não existe receita de bolo ou forma certa ou errada: conforme os filhos vão crescendo, nota-se que cada criança tem sua individualidade e o processo educativo é um constante acertar e errar. Ainda assim, muitas pessoas têm se dedicado a pesquisar e entender melhor o universo infantil e propor uma educação mais humanizada e acolhedora. É o caso da educação neurocompatível, um conceito recente, mas que pode ter resultados incríveis. Quer saber mais?
Educação infantil neurocompatível: por uma criação mais humana e natural
O conceito de Educação Neurocompatível foi criado pela psicóloga Márcia Tosin, em 2015. Essa forma de educar encara a criação respeitosa à maturidade da criança e focando nas necessidades dos pequenos - pois cada um é cada um. Com base em valores como dignidade humana, a criação neurocompatível compreende que o desenvolvimento biológico de cada um é soberano, e a confiança nesse desenvolvimento é sua maior aposta para uma educação de sucesso.
Como educar seu filho sem pressões nem castigos
Para pôr em prática a educação neurocompatível, é preciso compreender que a ideia de castigar os filhos ou pressioná-los a se encaixarem em padrões sociais ou formas de vida pré-determinadas está fora de questão. A criação é em sua totalidade baseada no respeito às individualidades, e as regras e os limites que temos na sociedade são resultado da nossa cultura, e não uma imposição. A relação de obediência entre pais e filhos também é algo que não é encorajado; não há hierarquia, muito menos relações de poder, e sim uma rede de apoio, onde todos são importantes e devem contribuir para uma boa convivência.
Como criar os filhos de forma neurocompatível?
Por mais complicado que pareça, a educação neurocompatível é muito simples de ser aplicada. As diferentes fases da vida da criança, como o desmame, o desfralde, os primeiros passos, a fala, o processo de alfabetização, entre outros, devem sempre ser acompanhados pelos adultos, mas não de maneira imposta e sim respeitando o ritmo natural dos filhos. O acolhimento através do amor também é outro ponto essencial para que a criação neurocompatível renda bons frutos. Outros cuidados também devem ser observados, como o cuidado com a saúde mental e o consumo consciente.
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