9 a 12 meses
Artigo
Add this post to favorites

Difteria: sintomas, tratamento e prevenção

Conheça os sintomas associados à difteria, como é o tratamento e confira informações sobre prevenção dessa doença. Leia mais!

5mins para ler Dez 1, 2023

Introdução

A difteria é uma doença infecciosa que afeta especialmente o trato respiratório, podendo atingir outras partes do corpo dependendo da gravidade e do avanço da infecção.

Neste artigo, explicaremos o que é a difteria, em seguida, analisaremos quais são os sintomas da difteria. É importante reconhecer os sinais iniciais da doença para buscar ajuda médica o quanto antes, o que pode fazer uma diferença significativa na recuperação.

O tópico sobre como é o tratamento da difteria será discutido em detalhes. Você conhecerá os medicamentos normalmente usados, a importância do tratamento em ambiente hospitalar e como os pacientes com difteria são cuidados durante sua recuperação.

Por fim, abordaremos a questão da vacinação contra a difteria. Você entenderá a importância da imunização como uma medida preventiva fundamental para combater essa doença.

Continue a leitura!

 

O que é difteria?

A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório e outras partes do corpo.

Ela é causada por uma bactéria chamada Corynebacterium diphtheriae e é facilmente transmitida de pessoa para pessoa, especialmente em ambientes fechados.

 

Quais os sintomas da difteria?

A difteria é uma doença grave e que apresenta uma variedade de sintomas que podem afetar várias partes do corpo, com maior ênfase no sistema respiratório.

Entre os principais sintomas da difteria, destacam-se:

  • Placa esbranquiçada nas amígdalas: um dos sinais característicos da difteria é o surgimento de uma placa esbranquiçada nas amígdalas, que pode se espalhar para outras regiões do corpo, como a garganta. Isso pode levar a sérias dificuldades respiratórias.
  • Dor leve na garganta: os pacientes frequentemente experimentam dor de garganta como um dos primeiros sintomas da difteria.
  • O inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço é comum.
  • Conforme a doença progride, pode causar problemas respiratórios significativos devido à formação de placas nas vias respiratórias.
  • A falta de oxigênio no sangue pode resultar em palidez.
  • Os pacientes com difteria frequentemente relatam uma sensação extrema de fadiga.
  • Embora a febre nem sempre ocorra, é um sintoma comum.
  • A difteria também pode causar coriza.
  • Em alguns casos, podem ocorrer manchas avermelhadas na pele e ocasionar úlceras na região afetada, semelhante a uma ferida aberta.

Além disso, a toxina produzida por certas cepas de Corynebacterium diphtheriae também pode afetar os nervos, resultando em sintomas como

  • dificuldade em engolir;
  • fraqueza nos músculos da face, garganta, braços e pernas;
  • em casos graves, a toxina pode levar à paralisia do diafragma, causando insuficiência respiratória;
  • efeitos cardíacos, levando a uma frequência cardíaca rápida, arritmias, pressão arterial baixa e miocardite (inflamação do músculo cardíaco).

LEIA MAIS: Amigdalite: quais são as características dessa inflamação? Como tratá-la?

 

Como é o tratamento?

O tratamento da difteria é uma intervenção médica crucial para combater essa doença infecciosa potencialmente grave e deve ser iniciado o quanto antes, mesmo antes de um diagnóstico para amenizar sintomas e evitar complicações mais graves.

O tratamento envolve várias abordagens, incluindo:

  1. Antitoxina Diftérica: o tratamento da difteria geralmente começa com a administração da antitoxina diftérica (também conhecida como soro antidiftérico). Essa antitoxina contém anticorpos que são essenciais para neutralizar a toxina produzida pela bactéria causadora da difteria.
  2. Antibióticos: de acordo com o Manual MSD, antibióticos, como a penicilina ou a eritromicina, são prescritos para eliminar as bactérias e tem duração de 14 dias.
  3. Hospitalização: pacientes com difteria respiratória geralmente necessitam ser hospitalizados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) para monitorar de perto a função respiratória, fornecer suporte ventilatório se necessário e garantir o tratamento adequado.
  4. Isolamento: para evitar a propagação da doença, as pessoas diagnosticadas com difteria são mantidas em isolamento até que duas culturas, coletadas após o término do tratamento com antibióticos, confirmem a eliminação das bactérias.
  5. Tratamento das Complicações: em casos graves, a difteria pode causar complicações, como danos ao coração. Se o coração for afetado, os pacientes podem precisar de tratamento adicional.

 

Tem vacina para difteria?

imagem de um bebê recebendo uma vacina no braço

A vacina contra a difteria é uma parte essencial do programa de imunização do Brasil e tem desempenhado um papel fundamental na redução da incidência dessa doença potencialmente grave.

A vacina contra a difteria faz parte de vacinas combinadas que também protegem contra outras doenças, como o tétano e a coqueluche. Conforme o Manual MSD, a vacina a ser administrada depende da idade da pessoa:

  1. Crianças com menos de 7 anos de idade: para crianças nessa faixa etária, a vacina administrada é conhecida como DTaP, que significa tétano, difteria e coqueluche acelular. Ela é parte integrante da rotina de vacinação infantil.
  2. Adolescentes e Adultos: A partir dos 11 ou 12 anos de idade, os adolescentes recebem uma dose de reforço da vacina, chamada Tdap, que significa tétano, difteria e coqueluche acelular. Além disso, as pessoas com 13 anos ou mais que nunca receberam a Tdap ou não têm certeza se a receberam também são elegíveis para essa vacinação. Um reforço da vacina dT, que protege contra tétano e difteria, é administrado a cada dez anos após a Tdap.

LEIA MAIS: Quais vacinas o bebê deve tomar nos primeiros 15 meses de vida?

 

Conclusão

Neste artigo, exploramos em detalhes a difteria, uma doença infecciosa que pode ter consequências graves se não for adequadamente tratada e prevenida. Até aqui entendemos que a difteria é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae e que ela afeta especialmente o sistema respiratório.

Ao longo do artigo, discutimos os principais sintomas da difteria, que podem variar desde uma placa esbranquiçada nas amígdalas e dor de garganta até complicações respiratórias e cardíacas potencialmente.

Além disso, exploramos o tratamento da difteria, que envolve o uso de antibióticos, administração de antitoxinas para neutralizar a toxina produzida pela bactéria, entre outros. Salientamos a importância da vacinação como medida preventiva, com a vacina contra a difteria sendo administrada em combinação com outras vacinas, dependendo da idade da pessoa.

A conscientização, a vacinação e o tratamento precoce desempenham papéis cruciais na prevenção e no controle da difteria, assegurando a saúde e o bem-estar de todos. Continue se informando sobre temas de saúde e prevenção aqui no Nestlé Baby&Me.

Referências

Rate this article

Faça Parte do

MVP Logo

Tenha acesso aos benefícios!

  • Descontos

    Descontos

    Descontos exclusivos para você e seu bebê! Confira nossos parceiros! Descontos não aplicáveis para Fórmulas Infantis 0-12 meses

  • Conteúdos

    Conteúdos e Ferramentas

    Conteúdos especiais e Ferramentas interativas para te apoiar em toda a jornada!

  • Informação

    Teste Grátis Kinedu

    Acesse conteúdos sobre o desenvolvimento do seu pequeno no aplicativo Kinedu!

  • Especialistas

    Especialistas

    Tire suas dúvidas com um especialista preparado para te atender!

Search icon

Ainda não encontrou o que você estava procurando?

Experimente o nosso novo e inteligente mecanismo de busca. Nós sempre teremos algo para você.