Mulher grávida segurando um copo de água em uma mão e uma cápsula de suplemento na outra mão

DHA na gravidez: motivos para suplementar

Gravidez
Artigo
Set 4, 2024
2mins

Descubra a importância da desse nutriente para o desenvolvimento do bebê e para a prevenção do parto prematuro. Saiba mais!

Dr. Sergio Watanabe
Dr. Sergio Watanabe Matsumoto
Ginecologista e Obstetra e Médico

CRM 81271 SP - RQE: 91545

Introdução

Esse artigo tem como propósito orientar as mulheres quanto à ingestão de suplementos alimentares nas fases da preconcepção e da gestação.

Trabalhos sobre suplementação de micronutrientes demonstram que cerca de dois terços da população de mulheres em idade reprodutiva sofrem de deficiência de ao menos um nutriente, entre eles o Ômega 3.

O Ômega 3 pode ser classificado como ácido alfa-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosa-hexaenoico (DHA), sendo os dois últimos os mais importantes para esse artigo.

Eles são chamados de “essenciais” pois não podem ser sintetizados pelo nosso corpo e devem ser consumidos na forma de alimentos ricos nesses óleos, como linhaça, peixes de mar e mariscos.

Benefícios do Ômega 3 na gestação

O Ômega 3 é um excelente nutriente que traz muitos benefícios durante a fase da gravidez. Listamos alguns deles abaixo:

  1. Diminuição do risco de baixo peso ao nascer;
  2. Diminuição do desenvolvimento de diabetes gestacional;
  3. Ação anti-inflamatória e antioxidante;
  4. Ação cardioprotetora, diminuindo o risco de pré-eclâmpsia;
  5. Diminuição do risco de depressão;
  6. Diminuição de rutura prematura da bolsa amniótica;
  7. Diminuição do risco de hemorragia pós-parto.

A recomendação de ingestão de Ômega 3 (DHA) é de 200 a 300 mg por dia, sendo importante uma alta concentração de DHA no terceiro trimestre para o desenvolvimento visual e neurológico do feto.

Conclusão

Estudos clínicos demonstram que a suplementação de nutrientes e micronutrientes pode melhorar o estado nutricional materno prevenindo o risco de complicação do parto, o risco de parto prematuro e o aumento no grau de nutrição do recém-nascido através do aleitamento materno, reduzindo o risco de obesidade nas crianças.

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.

Referências

Chan , S. Y. , et. al. Am J Obstet Gynecol MFM , 2022 Aug 13; 4 (6) : 100714

Julie  A. D. Van et. al. Metabolism 149 (2023) 155695

Kajarabille N. et. al. Maternal & Child Nutrition (2017) , 13 , e12300

Gazquez A. et. al. Nutrients 2021 , 13 , 511

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