
Descolamento ovular: o que é, principais causas e sintomas
Conheça a definição de descolamento ovular, entendendo os sintomas comuns, métodos de diagnóstico, possíveis causas e as formas de tratamento!
Se você está passando por uma gravidez, é importante estar preparada para qualquer situação que possa surgir. Uma dessas condições é o descolamento ovular, que pode parecer assustador, mas é importante entender o que é e como lidar com ele.
Basicamente, o descolamento ovular ocorre quando há um acúmulo de sangue entre a placenta e o útero, geralmente devido ao deslocamento do óvulo fecundado. Algumas mulheres podem sentir sintomas como sangramento vaginal, dor abdominal e sensação de contração, mas outras podem não apresentar nada.
Neste texto, vamos falar sobre como o descolamento ovular é diagnosticado, quais são as possíveis causas (como malformações uterinas ou histórico de abortos), e como ele pode ser tratado. Também vamos abordar a importância de manter um acompanhamento médico regular para evitar complicações, como parto prematuro ou aborto.
O mais importante é que, mesmo que pareça preocupante, muitas vezes o descolamento ovular pode ser gerenciado com sucesso, garantindo uma gravidez saudável. Então, vamos entender melhor sobre isso e como você pode se sentir segura e preparada durante sua gestação!
Boa leitura!
O que é descolamento ovular?
O descolamento ovular é uma condição que pode ocorrer durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre.
Ele acontece quando há um acúmulo de sangue entre a placenta e o útero, geralmente devido ao deslocamento do óvulo fecundado. Isso pode causar sintomas como sangramento vaginal, dor abdominal e sensação de contração, mas algumas mulheres podem não sentir nada.
O diagnóstico é feito principalmente por ultrassom, e o tratamento envolve repouso e acompanhamento médico regular para evitar complicações, como parto prematuro ou aborto.
Quais são os sinais de descolamento ovular?
Os sinais de descolamento ovular podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Sangramento vaginal: Pode ser leve ou moderado, e o sangue pode ser vermelho brilhante ou escuro, parecido com borra de café.
- Dor abdominal ou pélvica: É uma sensação de desconforto ou dor na região do abdômen ou pélvis.
- Sensação de contração no abdômen: Pode parecer que o útero está se contraindo.
No entanto, algumas mulheres podem não apresentar nenhum sintoma, e o descolamento ovular só é descoberto durante exames de ultrassom no pré-natal. Em casos mais graves, podem ocorrer tontura e desmaio, mas isso é menos comum.
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Quanto tempo dura o descolamento ovular?

O descolamento ovular, também conhecido como hematoma subcoriônico, geralmente dura entre 1 a 2 semanas. Nesse período, o hematoma tende a ser absorvido pelo corpo, e muitas vezes não é necessário um tratamento específico além de repouso e acompanhamento médico regular.
O sangramento associado ao descolamento ovular pode durar alguns dias a semanas, mas normalmente diminui ao longo de uma semana. É importante manter-se em repouso e seguir as orientações do médico para garantir que a condição não evolua para complicações mais graves.
Quem tem descolamento ovular pode ter relação?
Se você está com descolamento ovular, é importante evitar atividades que possam aumentar o risco de complicações, como sangramento ou aborto espontâneo. Isso inclui não ter relações sexuais durante o período em que a condição está sendo monitorada.
O repouso absoluto e a abstinência sexual são recomendados para garantir que o hematoma não aumente e que a gravidez prossiga sem problemas.
O que fazer quando está com descolamento ovular?
Se você está com descolamento ovular, é importante seguir algumas orientações para garantir que a condição não evolua para complicações mais graves.
Além dos pontos que já citamos por aqui, como a importância do repouso absoluto, evitando relações sexuais e mantendo um acompanhamento médico regular, aqui estão algumas dicas sobre o que fazer:
Medicamentos (se necessário): Em alguns casos, o médico pode recomendar medicamentos para aliviar os sintomas ou ajudar na manutenção da gravidez. A progesterona, por exemplo, pode ser usada em casos selecionados.
Dieta balanceada: Manter uma dieta equilibrada é importante para ajudar o corpo a se recuperar e garantir a saúde do bebê.
Não se automedique: É importante não tomar nenhum medicamento sem a orientação do seu médico, pois isso pode afetar a gravidez.
Lembre-se de que cada caso é único, então é sempre bom seguir as orientações específicas do seu médico.
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O que causa descolamento ovular?
As causas exatas do descolamento ovular ainda não são bem compreendidas, mas alguns fatores podem aumentar o risco de ocorrer essa condição. Entre eles, estão:
- Malformações uterinas: Problemas na estrutura do útero podem dificultar a implantação do óvulo fecundado.
- Histórico de abortos espontâneos: Mulheres que já tiveram abortos podem ter um risco ligeiramente maior.
- Infecções uterinas: Infecções podem afetar a saúde do útero e aumentar o risco de descolamento.
- Desequilíbrio hormonal: Alterações nos níveis hormonais podem influenciar a implantação do óvulo.
- Traumas físicos: Acidentes ou impactos podem causar o deslocamento do óvulo.
- Idade avançada: Mulheres acima de 35 anos podem ter um risco ligeiramente maior devido a alterações hormonais.
- Fertilização in vitro: Em alguns casos, a fertilização assistida pode aumentar o risco devido ao processo de implantação do óvulo.
É importante lembrar que muitas vezes o descolamento ovular ocorre sem uma causa aparente, e o acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a saúde da gestante e do bebê.
Quais os métodos de diagnóstico?
O diagnóstico do descolamento ovular é feito principalmente por meio de exames de ultrassom.
Esses exames são capazes de mostrar a presença de um hematoma entre a placenta e o útero, que é característico dessa condição. Além disso, o diagnóstico também leva em consideração os sintomas apresentados, como sangramento vaginal, dor abdominal e sensação de contração, quando presentes.
Se você está com suspeita de descolamento ovular, é importante procurar um médico para uma avaliação adequada. Em casos de sangramento vaginal, é recomendado ir a uma emergência obstétrica para uma avaliação imediata, pois isso pode ser um sinal de outras condições graves, como aborto ou descolamento prematuro da placenta.
Possíveis complicações do descolamento ovular
Já comentamos que o descolamento ovular pode levar a algumas complicações sérias, especialmente se não for tratado adequadamente, como o parto prematuro ou o aborto espontâneo. Em outros casos, o hematoma pode gerar também:
- Descolamento prematuro da placenta: Isso é uma condição mais grave que pode levar a sangramentos intensos e problemas para o bebê.
- Ruptura prematura de membranas: O descolamento ovular pode aumentar o risco de as membranas se romperem antes do tempo, o que pode levar a complicações.
- Hipertensão gestacional: Em alguns casos, o hematoma subcoriônico pode aumentar o risco de hipertensão no terceiro trimestre da gravidez.
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Conclusão
Neste texto vimos que o descolamento ovular é uma condição que pode ocorrer durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre, caracterizada pelo acúmulo de sangue entre a placenta e o útero devido ao deslocamento do óvulo fecundado.
Os sintomas comuns incluem sangramento vaginal, dor abdominal e sensação de contração, mas muitas vezes a condição é assintomática e detectada apenas por meio de ultrassom.
As causas exatas ainda não são bem compreendidas, mas fatores como malformações uterinas, histórico de abortos e infecções podem aumentar o risco. O tratamento envolve repouso absoluto, evitando relações sexuais e acompanhamento médico regular para evitar complicações como parto prematuro ou aborto.
É crucial que as gestantes estejam cientes da importância do acompanhamento pré-natal para monitorar a saúde do bebê e garantir o sucesso da gestação. Mesmo que o descolamento ovular possa parecer assustador, muitas vezes ele pode ser gerenciado com sucesso, permitindo uma gravidez saudável.
Portanto, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente em caso de suspeita para prevenir complicações e assegurar um acompanhamento adequado.
As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.