Candidíase mamária: saiba mais sobre essa infecção
A candidíase mamária é uma infecção fúngica comum que afeta mulheres lactantes, causando desconforto nos seios durante a amamentação. Saiba mais!
Introdução
Durante a fase do aleitamento materno, algumas mulheres podem ser afetadas pela candidíase mamária, uma patologia desconhecida por muitas mamães e que pode levar ao desmame precoce.
Pensando nisso, preparamos um conteúdo específico sobre como a candidíase mamária pode afetar o corpo feminino, abordando suas causas, sintomas e possíveis tratamentos. Confira!
O que é candidíase mamária?
A candidíase mamária é uma infecção fúngica causada pelo crescimento excessivo do fungo “Candida Albicans”, que normalmente habita o corpo humano sem causar problemas. No entanto, certos fatores podem desencadear o desenvolvimento desse fungo em excesso, resultando em infecção.
VEJA TAMBÉM: Mastite: tudo o que você precisa saber
Por que a candidíase mamária se desenvolve?
A candidíase mamária pode surgir devido a diversos fatores. O enfraquecimento do sistema imunológico é uma das principais causas, tornando o corpo mais suscetível à proliferação do fungo.
Além disso, o contato com o fungo por meio da boca do bebê durante a amamentação, popularmente conhecido como “sapinho”, pode levar à transmissão da infecção para a mãe.
Outros fatores como higiene inadequada e estresse excessivo podem favorecer para o desenvolvimento do fungo.
Aproveite para saber sobre o sapinho em bebê, uma infecção comum nos primeiros meses de vida.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas associados à candidíase mamária mais comuns incluem:
- Sensação de ardência nos seios;
- Fisgadas durante a amamentação;
- Fissuras no bico dos seios;
- Coceira e vermelhidão na aréola;
- Descamação da pele ao redor do mamilo e da aréola.
Esses sintomas podem variar de leves a mais intensos, tornando a amamentação uma experiência desconfortável e dolorosa para as mulheres afetadas.
Pode amamentar com candidíase mamária?
A resposta é sim. A mãe com candidíase mamária pode continuar amamentando se bebê. No entanto, é importante que a mãe se sinta bem, uma vez que a infecção pode causar uma série de desconforto.
Tratamento e prevenção
Embora a candidíase mamária seja uma das maiores causas para o abandono precoce da amamentação, existe uma série de cuidados e prevenções para que a mãe continue oferecendo o leite materno.
Geralmente, o tratamento envolve a prescrição de antifúngicos tópicos que não impedem o aleitamento. Além disso, medicamentos orais, pomadas cicatrizantes e cuidados com a alimentação, como a redução de açúcar e carboidratos, são fundamentais para o tratamento.
Outra forma de minimizar os sintomas da candidíase mamária é a aplicação de laser, uma tecnologia que tem surtido efeitos positivos na redução dos fungos.
Quanto à prevenção, alguns cuidados são essenciais para evitar a proliferação do fungo, como:
- Manter a mama sempre limpa e seca;
- Evitar o uso de bicos artificiais;
- Usar roupas íntimas arejadas sempre que possível;
- Lavar as mãos antes de tocar os seios.
Além disso, é fundamental ficar atento às alterações na boca do bebê. Caso apresentar os sintomas de candidíase oral é necessário realizar o tratamento para que não ocorra uma nova contaminação no seio materno, bem como a doença não evolua para uma candidíase oral grave.
VEJA TAMBÉM: Seio dolorido durante a amamentação: o que pode ser?
Conclusão
A candidíase mamária é uma condição que requer diagnóstico precoce e tratamento adequado para garantir o bem-estar da mãe e do bebê durante a amamentação.
Com um plano de tratamento eficaz e suporte médico contínuo, as mulheres podem superar essa condição e desfrutar de uma experiência positiva de amamentação, promovendo a saúde e o vínculo entre mãe e filho.
Você achou o artigo útil? Por aqui, não faltam informações sobre saúde materna e infantil. São vários conteúdos para que você se mantenha informado em todas as fases da maternidade. Navegue em nossa página e descubra mais!
As dicas não substituem uma consulta médica. Não deixe de consultar o seu profissional de saúde para obter orientações individualizadas.
Referências
Sociedade Brasileira de Pediatria. Doenças maternas infecciosas e amamentação. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Aleitamento_-_DoencMat_Inf…;
Brazilian Journal of Health Review. Dor mamária na amamentação: os desafios no diagnóstico etiológico. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/11…;
Artigos relacionados