Ansiedade de separação em bebês: como lidar?

O seu bebê fica super ansioso quando você se afasta, mesmo que seja por alguns minutos? Isso é completamente normal e faz parte de uma fase importante do desenvolvimento infantil chamada angústia de separação. Geralmente, essa ansiedade começa a aparecer entre os 6 e 12 meses de idade.

Nesse período, o bebê começa a perceber que você é uma pessoa separada dele e pode ficar assustado com sua ausência. Sinais como chorar quando você sai ou se agarrar intensamente são comuns. Mas não se preocupe! Com algumas dicas práticas, como criar rotinas de despedida suaves e usar objetos especiais para conforto, você pode ajudar seu filho a lidar melhor com essa fase.

Vamos explorar juntos as razões por trás dessa ansiedade e descobrir maneiras simples para torná-la mais fácil tanto para você quanto para o seu bebê! Boa leitura.

O que é ansiedade de separação em bebês?

A ansiedade de separação em bebês é um fenômeno comum que ocorre quando eles começam a perceber que estão afastados dos pais ou cuidadores principais. Isso geralmente acontece entre os 4 e 18 meses de idade, mas pode variar um pouco dependendo da criança.

Nessa fase, o bebê ainda não consegue compreender que as pessoas continuam existindo mesmo quando estão fora do seu campo de visão. Então, quando a mãe ou pai se afasta, ele pode ficar muito ansioso e chorar intensamente. Além do choro, outros sinais podem incluir irritabilidade e até mesmo mudanças no apetite ou sono.

Essa ansiedade faz parte do desenvolvimento normal das crianças e geralmente diminui à medida que elas crescem e aprendem que as despedidas não são definitivas. No entanto, se os sintomas forem muito intensos ou persistentes, pode ser útil buscar orientação profissional para garantir o bem-estar emocional da criança.

Quais os sintomas da ansiedade da separação em bebês?

A ansiedade de separação em bebês é uma fase normal do desenvolvimento infantil, mas pode ser desafiadora para os pais. Aqui estão alguns dos principais sintomas que indicam que seu bebê está passando por essa fase:

Choro Excessivo: O choro intenso quando você se afasta é um dos sinais mais comuns. Mesmo que você esteja perto, o bebê pode continuar chorando até se acalmar.

Apego Exagerado: A criança pode ficar mais dependente de você ou do cuidador principal, buscando contato físico constante e agarrando-se a roupas ou querendo colo o tempo todo.

Reações de Medo: A presença de estranhos ou novas situações pode causar medo e desconforto no bebê, levando-o a chorar ou se esconder.

Distúrbios no Sono: A ansiedade pode afetar a qualidade do sono da criança, dificultando adormecer ou fazendo-a acordar várias vezes durante a noite.

Falta de Apetite e Irritação: Em alguns casos, podem surgir mudanças no apetite e irritabilidade aumentada como resultado da ansiedade.

Como lidar com a ansiedade de separação em bebês?

Lidar com a ansiedade de separação em bebês pode ser desafiador, mas há algumas estratégias que podem ajudar a tornar esse processo mais suave tanto para você quanto para o seu pequeno.

Comece deixando o bebê por curtos períodos com um cuidador de confiança enquanto você está presente. Aumente gradualmente o tempo até que ele se acostume à sua ausência. Busque também criar uma rotina suave e consistente ao se despedir, como dar um beijo ou abraço especial antes de sair. Isso ajuda a fortalecer a confiança do bebê.

É interessante também deixar um objeto familiar, como uma naninha ou brinquedo favorito, para confortá-lo durante sua ausência, assim como usar brincadeiras como "esconde-esconde" para ensinar ao bebê que as pessoas continuam existindo mesmo quando não estão visíveis.

Mesmo diante do choro do bebê, tente manter-se calmo e tranquilo. Isso ajuda na estabilidade emocional da criança. Essas técnicas podem ajudar seu filho (e você!) a lidarem melhor com essa fase natural do desenvolvimento infantil!

Quanto tempo dura a ansiedade de separação em bebês?

A ansiedade de separação em bebês é uma fase normal do desenvolvimento infantil que geralmente começa entre os 6 e 8 meses de idade. Ela tende a atingir seu pico entre os 10 e os 18 meses, mas pode variar dependendo da criança.

Essa ansiedade costuma diminuir significativamente por volta dos dois anos de idade e ser superada por volta dos três anos, à medida que o bebê desenvolve habilidades cognitivas e emocionais, como a compreensão da permanência do objeto (ou seja, entender que as pessoas continuam existindo mesmo quando não estão visíveis).

Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, então o tempo exato pode variar. No entanto, com paciência e estratégias adequadas para lidar com essa fase, a ansiedade tende a se tornar menos intensa ao longo do tempo!

Razões por trás desse comportamento

A ansiedade de separação em bebês é causada por várias razões que estão ligadas ao desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.

Desenvolvimento Cognitivo: Os bebês começam a entender que as pessoas podem se afastar, mas ainda não conseguem compreender que elas voltarão. Isso é conhecido como "permanência do objeto", uma habilidade cognitiva que se desenvolve com o tempo.

Apego e Segurança: A criança sente um apego forte aos cuidadores principais, geralmente os pais, porque eles são suas fontes de segurança e conforto. Quando essas figuras importantes se afastam, o bebê pode sentir medo ou insegurança.

Falta de Compreensão Temporal: Bebês não têm noção clara do tempo; para eles, alguns minutos podem parecer uma eternidade sem a presença dos pais.

Conclusão

Entendemos neste texto, que a ansiedade de separação em bebês é uma fase natural do desenvolvimento infantil que ocorre quando eles começam a perceber que estão afastados dos pais ou cuidadores principais.

Essa ansiedade geralmente começa entre os 6 e 12 meses e atinge seu pico entre os 10 e os 18 meses, diminuindo significativamente por volta dos dois anos de idade. Para lidar com essa fase, é importante criar rotinas suaves de despedida, usar objetos de transição para conforto e manter-se calmo diante do choro do bebê.

Brincadeiras como "esconde-esconde" também ajudam a ensinar ao bebê que as pessoas continuam existindo mesmo quando não estão visíveis. Com paciência e consistência, você pode ajudar seu filho a superar essa etapa emocionalmente desafiadora.

Lembre-se de que cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, então o apoio contínuo dos pais é fundamental para tornar esse processo mais tranquilo tanto para você quanto para o seu pequeno!

As dicas não substituem uma consulta médica. Procure um profissional de saúde especializado para receber orientações individualizadas.