Alimentação do meu bebê a partir de 1 ano
10 perguntas para avaliar se seu filho está se alimentando bem: dicas para ajudar a garantir uma alimentação saudável e equilibrada na primeira infância. Baixe o material agora!
Mesmo que seu bebê já tenha completado 1 ano, ainda podem surgir dúvidas, como:
- De quanto em quanto tempo devo oferecer comida a ele?
- Quais alimentos posso oferecer?
- Qual a consistência ideal?
Primeiramente, você deve saber que não somente a quantidade, mas a qualidade é importante durante esse período, no qual ele ainda está se acostumando com novos sabores.
Nesse artigo, vamos falar o que é importante saber nesta fase. Também vamos disponibilizar um material com 10 perguntas que podem te ajudar a avaliar se o seu filho está se alimentando bem.
Boa leitura!
Refeições Semelhantes às da Família
A partir de 1 ano, as refeições do seu filho devem ser similares às consumidas pela família. Uma variedade de alimentos, sabores, texturas e consistência devem ser oferecidos, pois estimulam a mastigação, o paladar e ajudam a criança a aceitar melhor os alimentos.
O esquema alimentar deve ser composto por 5 ou 6 refeições diárias, com horários regulares e intervalos de 2 a 3 horas, para ajudar na digestão dos alimentos e no desenvolvimento da autorregulação alimentar.
Alimentos nas Refeições Principais
No almoço e no jantar, todos os tipos de carnes e ovos, leguminosas, como feijão, ervilha, cereais e tubérculos, como batata, mandioquinha, podem ser oferecidos, assim como deve-se estimular o consumo de uma variedade de frutas, verduras e legumes.
Em refeições como café da manhã e lanches, deve ser mantida a variedade dos alimentos, textura e sabores, sendo recomendado uma oferta mínima de cereais, produtos lácteos e frutas.
O tamanho das porções de alimentos e preparações deve ser ajustado ao grau de aceitação da criança e, por isso, é importante a orientação do pediatra ou nutricionista.
10 perguntas para saber se o seu filho está se alimentando bem
Uso de Sal e Açúcar
O sal de adição já é liberado nos alimentos nesta fase, porém o excesso deve ser evitado, inclusive pelos pais. Temperos como cebola, tomate e ervas frescas podem ser usados para realçar o sabor dos alimentos. Recomenda-se não consumir açúcar de nenhum tipo (refinado, cristal, mascavo, mel, melado, rapadura, etc.) até os 2 anos de idade.
Uso do Mel
O mel desempenha um papel no desenvolvimento do paladar perante o oferecimento de novos alimentos e também na saúde devido a substâncias funcionais como os antioxidantes. No entanto, o mel pode conter bactérias que podem causar botulismo infantil.
Portanto, o mel não deve ser introduzido antes dos 2 anos de idade. No mercado, existem produtos nos quais os esporos de Clostridium botulinum são inativados por meio de um tratamento adequado de alta pressão e alta temperatura, como é utilizado pela indústria, e isso pode auxiliar na prevenção do botulismo infantil.
Sempre que o mel é utilizado em nossos produtos, ele passa por um tratamento validado externamente que garante que nossos produtos sejam seguros para consumo.
Apresentação dos Alimentos
Os alimentos sólidos devem ser oferecidos no prato com auxílio de utensílio adequado (colher pequena, estreita e rasa). Os líquidos devem ser oferecidos entre as refeições em copos ou xícaras, de preferência de material inquebrável.
Nesta fase, inicia-se o treinamento da criança para o uso de talheres e copos, estimulando sua coordenação e destreza, sendo um importante estímulo à sua autonomia alimentar.
Conclusão
Incentivar uma alimentação variada, equilibrada e saudável, em quantidade e qualidade, contribui para a saúde de seu filho. Conte-nos: quais os alimentos que seu bebê tem experimentado nessa fase?
As dicas não substituem uma consulta médica ou do nutricionista. Não deixe de consultar o pediatra ou o nutricionista de seu filho para obter orientações individualizadas.
Referências
1. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de Alimentação. 4ª ed. 2018.
2. Ministério da Saúde. Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Brasília: 2019.
3. Sociedade Brasileira de Pediatria. Manual de Orientação – Obesidade na infância e adolescência. 3ª ed. 2019.
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