O mundo é algo totalmente novo para as crianças e tudo que foge minimamente do costume delas pode ser motivo de apreensão: barulhos mais altos, luzes fortes, pessoas desconhecidas e até mesmo pessoas fantasiadas (inclusive dos personagens preferidos delas) podem ser gatilho para medo. Para entender melhor quais os medos mais comuns a cada fase de vida do seu filho, veja a matéria abaixo:
Conheça os medos infantis mais comuns em cada fase de vida do seu pequeno
Bebês recém-nascidos até 7 meses: nessa fase tão inicial de vida, o mundo ainda é algo muito novo e o bebê ainda os cheiros e voz da mãe, do pai, os sons da casa como referência de segurança e conforto. Por isso, nada mais natural do que eles se assustarem com barulhos inesperados, luzes fortes e que não fazem parte da rotina. Para ajudar os filhos, os pais devem evitar expor o bebê a estímulos intensos e inesperados. Caso não seja possível, faça de maneira gradual, de modo que eles se acostumem com os barulhos e luzes locais.
Bebês de 7 meses a 1 ano e meio: nessa idade, os bebês já reconhecem as pessoas visualmente e acompanham com os olhos quando os pais se afastam, mas ainda não entendem que eles voltam. Eles podem se sentir extremamente inseguros não ter os pais no campo de visão e, por isso, podem chorar quando afastados, por exemplo. Locais e objetos desconhecidos também podem causar medo nos bebês. Por isso, sempre que for expor seu bebê em novos ambientes e situações, fique por perto, se mostre presente para que ele se sinta seguro. Sabe quando leva seu filho em uma festinha e precisa ficar com ele por alguns minutos para ele se acostumar e logo depois ele se sente em casa? É essa sensação de segurança que eles precisam nessa fase.
Bebês de 1 ano e meio a 3 anos: nessa idade, os bebês já têm noção de formas humanas, animais e pessoas fantasiadas, principalmente de bichos, podem ser assustadoras. Mas até mesmo fantasiados de seus personagens preferidos? Sim. Imaginem que eles estão acostumados com os personagens vistos em livros, televisão e celular, por exemplo. Esse é o tamanho proporcional que eles imaginam e não maior do que a própria mãe. Nesses casos, se aproxime devagar com a criança, converse com ela que é apenas uma fantasia e mostre que não tem o que temer.
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