
9 anos: meu filho ainda é criança? Saiba tudo sobre essa fase
Alguém disse “crise dos 9 anos?” Separamos algumas formas de lidar com as mudanças que as crianças de 9 anos passam. Vem ver :)
- As fases das crianças de 9 anos
- Inteligência emocional aos 9 anos
- Mudanças comportamentais
- O que ensinar aos 9 anos?
- Estratégias para diminuir o tempo de tela da criança de 9 anos
- Dicas de brinquedos e presentes para crianças de 9 anos
- Livros para crianças de 9 anos: pelo que elas se interessam?
- 3 dicas para comemorar o aniversário de 9 anos
Os 9 anos marcam o fim da infância? Só de pensar nisso já dá uma vontade de chorar, né? Aos poucos, a gente percebe que os brinquedos de antes já não despertam o mesmo interesse. Seu filho ou filha começa a preferir ficar horas conversando com os amiguinhos, assistindo a séries ou lendo a ficar brincando de pega-pega. Está crescendo!
Ainda não é a pré-adolescência, mas uma transição de fases. Esse período, que normalmente ocorre entre 9 e 10 anos, é também conhecido como “Crise dos 9 anos” – ou “Rubicão” – termo popularizado pela filosofia antroposófica, que estuda o ser humano do ponto de vista espiritual.
👀 Curiosidade: o nome esquisito faz referência a uma travessia sem volta que Julio Cesar fez no rio Rubicão, lá no período do Império Romano.
Mas, calma, ainda tem brincadeira e um filhote para você cuidar (e vai ter por muito tempo ainda)!
As fases das crianças de 9 anos
Vamos entender melhor o que está acontecendo com eles?
O corpo começa a mudar
Em algumas crianças, os primeiros sinais da puberdade podem começar a aparecer por esse período. Em meninas, a puberdade ocorre entre 8-13 anos e, em meninos, entre 9-14 anos.
Nelas, começa pelo surgimento do broto mamário e, neles, pelo aumento do tamanho dos testículos. Logo depois, surgem os pelos pubianos e nas axilas (e odor também), acne e aumento da oleosidade da pele e tudo o mais que você deve lembrar bem.
Quais dentes caem aos 9 anos?
A queda dos dentes pode variar de acordo com cada criança, mas a partir dos 9 anos, os dentes molares e pré-molares - aqueles que ficam mais ao fundo da boca - começam a amolecer. A troca de dentição continua até os 12 anos ou mais.
É tempo de começar a falar com naturalidade sobre a sexualidade, aos poucos
Lembre-se: quando a família ou a escola não falam sobre o assunto, elas podem buscar as informações em outras fontes, menos seguras.
É importante responder com naturalidade às perguntas feitas pelas crianças, inclusive sobre assuntos considerados complexos, sem ir muito além do que foi questionado. Falar sobre intimidade e segurança sem transformar a conversa num sermão dá maior tranquilidade para seu filho(a) seguir consultando você sobre as questões que surgem mais adiante, na adolescência.
Pode namorar com 9 anos? Surge o interesse em meninos ou meninas
Esses assuntos não precisam ser superestimados, nem devem ser menosprezados. Busque estar perto, conhecer os sentimentos dos filhos e ficar aberto para responder às dúvidas.
Lembrando que criança não namora. As demonstrações de afeto por um coleguinha fazem parte do desenvolvimento, mas existe um limite. Gostar, abraçar, dar as mãos e tratar com carinho não devem ser vistos como gestos para “namorados”, mas sim como o caminho natural de uma amizade.
Calma, ainda tem brincadeira!
Mas cada vez mais voltadas para jogos e competições. Isso é ótimo para desenvolver a socialização e também a resiliência de saber perder e persistir.
Esportes coletivos, como vôlei e futebol, fazem a cabeça da meninada nessa idade. Para os momentos dentro de casa, os jogos de tabuleiro são uma ótima pedida.
Senso de justiça aflorado
Agora que entendem a razão das regras para se viver em sociedade e têm a empatia mais desenvolvida, passam a ser mais rigorosos com as regras e com a verdade. Eles até podem contar algumas mentirinhas para se dar bem ou se livrar de uma bronca, mas, quando descobertos, costumam se sentir culpados.
No desenvolvimento cognitivo, ainda estão na fase operatório-concreta de Jean Piaget. Elaboram frases mais complexas, fazem somas e subtrações com facilidade e começam a entender a noção de frações, ainda com apoio de materiais concretos. Por volta dos 11-12 anos, adentram a fase operatório-formal, em que começa a fazer deduções lógicas mesmo sem objetos físicos e a entender conceitos mais abstratos.
Consciência de si próprio e dos sentimentos dos outros
Aos 9 anos, as crianças estão em uma fase crucial de desenvolvimento da consciência de si próprio e dos sentimentos dos outros. Nesse período, elas começam a entender que existem diferenças entre elas e as demais pessoas, e constroem uma imagem mais clara de quem são como indivíduos.
Nessa idade, as crianças são capazes de refletir sobre suas próprias ações e pensamentos, o que contribui para o desenvolvimento da consciência de si próprio. Elas começam a entender que suas ações têm impactos e consequências, tanto em relação a si mesmas quanto aos outros. Isso as leva a considerar os sentimentos e as necessidades dos outros, desenvolvendo assim a empatia.
Além disso, as crianças nessa faixa etária estão mais aptas a interpretar as emoções dos outros, uma vez que já possuem um conhecimento maior sobre expressões faciais, linguagem corporal e tom de voz. Elas começam a perceber que as pessoas ao seu redor também possuem sentimentos e que esses sentimentos podem ser diferentes dos seus próprios.
Crise dos 9 anos: o que é?
É possível que retornem medos antigos, ou mesmo criem novos, fiquem mais grudadas nos pais. É parte da chamada crise dos 9 anos, em que elas percebem a mudança do corpo, a passagem do tempo. Acolha o sentimento e, ao mesmo tempo, busque transmitir confiança para ela adentrar a nova fase.
Como lidar com meu filho durante a crise dos 9 anos?
Aos 9 anos, ela já sabe o que é certo e errado, mas também leva muito em consideração a opinião dos amigos. Ajude-a a lembrar sempre de suas habilidades, conquistas e superações até aqui.
A forma como cada criança lida com mais essa transição varia muito conforme a personalidade. Também a idade exata da “virada de chave” pode ser diferente.
Se seu filho souber que tem pais que confiam na capacidade dele, terá mais autoestima e coragem para bancar as próprias decisões. E saberá que, quando precisar, sempre terá um colinho para onde voltar.
Como entender e gerir a ansiedade dos 9 anos?
Para lidar com a ansiedade dos 9 anos, é importante manter uma comunicação aberta com a criança, permitindo que ela fale sobre seus medos e preocupações. Oferecer apoio emocional e incentivar a expressão de sentimentos também é fundamental. Os pais podem ajudar ensinando técnicas de relaxamento, como respiração profunda e meditação.
Buscar ajuda profissional é outra estratégia caso a ansiedade persista e afete significativamente a qualidade de vida da criança. Um psicólogo infantil pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades de enfrentamento e no fortalecimento da resiliência.
Inteligência emocional aos 9 anos
A inteligência emocional é essencial para o desenvolvimento saudável de uma criança, especialmente durante a pré-adolescência, quando elas começam a enfrentar desafios emocionais mais complexos. Abordar esse tema com crianças de 9 anos é importante para capacitá-las a lidar com suas emoções de forma saudável.
Conversar sobre amor-próprio é fundamental, pois ajuda as crianças a cultivarem uma autoestima positiva e a reconhecerem seu valor. É importante enfatizar a importância de se amar como são, com suas qualidades e imperfeições.
A autenticidade também deve ser discutida, incentivando as crianças a serem elas mesmas, sem medo de serem julgadas. Explicar que cada um é único e especial à sua maneira ajuda a fortalecer a confiança e a auto expressão.
Por fim, é importante abordar a necessidade de agradar os colegas. Crianças frequentemente sentem a pressão de serem aceitas e querem agradar e ser aceitas por seus pares. No entanto, é essencial explicar que agradar a todos é impossível e que o mais importante é ser fiel a si mesmo. Incentive as crianças a se conectar com seus verdadeiros interesses e habilidades, e a buscar amizades genuínas baseadas no respeito mútuo.
Mudanças comportamentais
As crianças de 9 anos passam por importantes mudanças comportamentais que afetam seu desenvolvimento de diversas formas.
Nessa fase, elas começam a buscar maior independência dos pais, desejando realizar tarefas por si mesmas e tomar suas próprias decisões. Esse processo de autonomia pode impactar positivamente o desenvolvimento emocional e intelectual, ajudando a criança a ganhar confiança e autoestima.
Entretanto, é comum que crianças nessa idade desenvolvam medo da morte e dificuldade em ficar longe dos pais. A morte passa a ser entendida como algo real e definitivo, causando ansiedade e preocupação. Além disso, as crianças podem se sentir inseguras e terem dificuldade em se separar dos pais, especialmente em ambientes desconhecidos.
Outra mudança comum nessa fase é o aumento da teimosia e das críticas aos adultos. As crianças de 9 anos começam a questionar as regras estabelecidas e a testar os limites impostos pelos pais e professores. Esse comportamento desafiador pode ser uma forma de afirmar sua individualidade e expressar suas opiniões.
Mudanças de humor também são frequentes nessa idade, com as crianças apresentando variações emocionais mais intensas. Além disso, a ansiedade pode surgir, principalmente em situações novas ou desafiadoras.
Por fim, é importante destacar que algumas crianças podem apresentar regressão no comportamento, voltando a agir de maneira mais infantil. Isso pode ser uma forma de buscar segurança e atenção por parte dos pais, principalmente quando estão passando por momentos de transição ou mudanças significativas em suas vidas.
Como são as demonstrações de afeto?
Aos 9 anos, as demonstrações de afeto das crianças podem variar de acordo com a personalidade de cada uma, mas em geral, elas tendem a ser mais independentes e se mostram menos inclinadas para o contato físico em comparação à primeira infância.
Nessa fase, as crianças estão experimentando mudanças emocionais e podem sentir-se confusas e vulneráveis devido a essas transformações. Portanto, é fundamental que os pais estejam presentes em suas vidas, oferecendo apoio emocional e firmando um relacionamento baseado na confiança.
Um diálogo aberto é essencial para que os pais consigam conhecer as emoções e inquietações de seus filhos de 9 anos. Os pais devem estar disponíveis para ouvir e conversar sobre qualquer assunto que esteja incomodando a criança, mesmo que pareça trivial. Isso cria um ambiente seguro e acolhedor, onde a criança se sente amada, valorizada e respeitada.
É importante respeitar a individualidade e os limites da criança de 9 anos quando se trata de demonstrações de afeto físico. Alguns ainda podem desejar abraços e beijos, enquanto outros podem preferir expressões de afeto mais sutis, como palavras gentis, elogios e apoio emocional. Cada criança tem sua maneira única de expressar e receber afeto, portanto, é necessário estar atento a essas diferenças e respeitá-las.
O que ensinar aos 9 anos?
Crianças de todas as idades costumam ser naturalmente curiosas, mas aos 9 anos as perguntas passam a ser mais elaboradas: aquele “porque sim” já não funciona mais. Essa é uma fase interessante para estimular ainda mais o hábito da leitura e o interesse por aprender um instrumento musical ou por se dedicar a algum esporte.
Além do desenvolvimento de novas habilidades e do conhecimento obtido na escola, essa é uma idade importante para trabalhar a inteligência emocional. Os 9 anos antecedem a pré-adolescência: nesse momento os sentimentos se confundem e, a criança passa a sentir necessidade de agradar os colegas, de se encaixar.
Por isso, é importante conversar sobre amor-próprio e autenticidade, e ensinar a criança a se perguntar se está feliz e confortável com as pessoas que a rodeiam.
Mesmo com muito acolhimento e diálogo, é natural que aconteça com seu filho aqueles episódios em que ele é influenciado pelos amigos ou sente vergonha da presença dos pais. Respire fundo e tenha muita paciência, pois, como todas as outras fases, essa também passa.
Como apoiar o desenvolvimento do senso de responsabilidade?
Uma das maneiras mais eficazes de ajudar uma criança a desenvolver seu senso de responsabilidade é envolvê-la em atividades práticas que incentivem essa habilidade. Existem várias atividades que podem ser realizadas para atingir esse objetivo.
Uma atividade é pedir à criança que seja responsável por cuidar de um animal de estimação. Isso envolve alimentá-lo, dar-lhe água, passear com ele e limpar sua área de dormir. Ao fazer isso, a criança aprende a importância de cumprir suas responsabilidades diárias e cuidar de outra criatura viva.
Outra atividade é atribuir à criança tarefas domésticas adequadas à sua idade. Isso pode incluir arrumar a cama, colocar a mesa, ajudar a lavar a louça, entre outros. Ao fazer essas tarefas, a criança aprende a importância de contribuir para o funcionamento da casa e desenvolve habilidades práticas ao mesmo tempo.
Além disso, é importante dar à criança a oportunidade de tomar decisões e lidar com as consequências. Por exemplo, permitir que a criança escolha suas próprias roupas para vestir, e caso ela faça uma escolha inadequada, deixar que sinta as consequências disso. Isso ajuda a desenvolver um senso de responsabilidade ao ensinar a criança a assumir as consequências de suas ações.
Importância da opinião dos amigos
Aos 9 anos de idade, as crianças começam a valorizar cada vez mais a opinião e o apoio dos amigos. Nessa fase, elas estão se desenvolvendo emocionalmente e socialmente, e os amigos desempenham um papel crucial nesse processo. A opinião dos amigos se torna cada vez mais importante porque as crianças estão buscando a aprovação e o reconhecimento dos outros.
A influência dos pares aos 9 anos pode ser significativa na tomada de decisões e no desenvolvimento das crianças. As crianças tendem a se espelhar nos comportamentos e nas atitudes dos amigos, buscando se encaixar no grupo e obter a aceitação social. Isso pode afetar suas escolhas e decisões, desde a roupa que vão vestir até as atividades que vão participar.
A opinião dos amigos tem um grande impacto na autoestima e no desenvolvimento da criança. Ser aceito e respeitado pelos amigos pode fortalecer sua confiança e proporcionar um sentimento de pertencimento. Por outro lado, a rejeição dos pares pode levar a sentimentos de exclusão e baixa autoestima.
Portanto, é importante que os pais e os educadores incentivem as crianças a tomar decisões autônomas, permitindo que elas expressem suas opiniões e levem em consideração diferentes pontos de vista. Isso ajudará no desenvolvimento de habilidades sociais e de pensamento crítico, preparando-as para lidar com a influência do grupo de forma positiva e saudável.
Estratégias para diminuir o tempo de tela da criança de 9 anos
Para diminuir o tempo de tela de uma criança de 9 anos, é importante estabelecer limites diários para o uso de dispositivos eletrônicos, como uma hora por dia. É importante explicar para a criança a importância de limitar o tempo de tela e os efeitos negativos que o excesso pode causar.
Além disso, é fundamental incentivar a leitura de livros físicos. Como crianças dessa idade têm interesse em sagas, é possível encontrar livros que abordem temas de sagas em formatos impressos. É importante mostrar à criança que a leitura de livros permite a imersão em mundos imaginários tão vívidos quanto os apresentados em filmes e séries. Incentivar a leitura de livros que celebrem as diferenças e o respeito também é crucial para ampliar a visão de mundo da criança.
Oferecer opções de atividades criativas e ao ar livre também é essencial para diminuir o tempo de tela. Isso pode incluir a prática de esportes, jogos em grupo ou atividades artísticas, como desenho ou pintura. Explorar a natureza através de passeios ao ar livre também é uma excelente maneira de estimular a criança a se desconectar das telas.
Ao implementar essas estratégias, é importante lembrar que a consistência e a modelagem de comportamentos saudáveis também são fundamentais. Os pais ou responsáveis devem mostrar que também estão limitando seu próprio tempo de tela e buscando atividades alternativas, motivando a criança a seguir o mesmo caminho.
Dicas de brinquedos e presentes para crianças de 9 anos
Vai presentear uma criança de 9 anos? Para te ajudar na escolha, lembre dessas palavras: amigos, criatividade e desafio. Isso mesmo, as brincadeiras individuais ficam para trás e todo mundo quer mesmo é brincar em grupo, preferencialmente do lado de fora!
Confira algumas opções que podem agradar os quase-pré-adolescentes:
- Livros: grupos de amigos costumam ler as mesmas sagas. Antes de presentear, busque ideias com os pais dos coleguinhas ou escolha algo dentro de um tema que a criança já se interesse;
- Kit de ciências ou robótica: além de estimular a curiosidade e o aprendizado, as crianças podem chamar os amigos para participar das experiências -e da bagunça;
- Patins, skate ou patinete: geralmente uma criança do grupo escolhe uma dessas opções com rodinhas e todas as outras acompanham. Além de reunir os amigos, é uma ótima maneira de praticar atividade física ao ar livre. Mas atenção: capacetes, joelheiras e cotoveleiras são obrigatórios para garantir a segurança em cada tombo!
- Jogos de tabuleiro: atualmente existem milhares de opções para brincar com cartas dentro de casa. Mímica, imitação, investigação e até simulação fazem parte desses jogos que estimulam comunicação, raciocínio e trabalho de equipe.
Livros para crianças de 9 anos: pelo que elas se interessam?
Assim como qualquer preferência, o gosto das crianças pelos livros depende do meio. Nessa idade, eles são influenciados pelo que a família consome, pelo que observam na TV ou internet e, principalmente, pelas escolhas dos amigos.
Aos 9 anos, muitas crianças se interessam por sagas, por acompanhar um personagem que vai crescendo junto com elas no decorrer de vários livros. Harry Potter é um exemplo clássico dessa relação, mas não podemos esquecer da nossa Turma da Mônica.
O que essas histórias têm em comum? Aprendizado, conflitos, aventura e a relação com os amigos. Tanto o bruxinho quanto a menina do coelhinho Sansão sempre passam uma lição sobre a importância da amizade a cada página.
Além da temática aventureira e exploradora, é interessante apresentar livros que celebrem as diferenças, o respeito e a força das crianças. Veja alguns exemplos:
- Amoras, do Emicida
- Joana Princesa, de Janaína Leslão
- Malala, a menina que queria ir para a escola, de Adriana Carranca
- Olívia tem dois papais, de Márcia Leite
3 dicas para comemorar o aniversário de 9 anos
Desde os primeiros anos, as festinhas de aniversário costumam ser decoradas com algum tema ou personagem que a criança gosta.
A partir dos 9 anos, a comemoração pode começar a ganhar novas características, seguindo as preferências da criança e as atividades que ela gosta de fazer.
- Se a criança gosta muito de animais, a festa de tema “selva” pode ser trocada por uma ida em grupo ao zoológico. Além de gastar muita energia, as crianças desenvolvem consciência ambiental e ficam encantadas com os animais.
- E se o favorito da vez for um grupo musical? Nesse caso, as crianças podem passar uma tarde inteira produzindo os próprios clipes, com troca de figurino, coreografia e participação dos pais na produção. É uma boa forma de estimular a criatividade e manter as crianças em movimento.
- Mas se a intenção é manter o bolo e o parabéns tradicionais, que tal uma festa à fantasia? Dessa forma, a decoração pode ser bem variada e cada criança pode se expressar do jeito que mais gostar. O importante é se divertir e soltar a criatividade.
Aos 9 anos ou em qualquer idade, confie você também na sua própria capacidade de passar por mais uma transição. Você está indo muito bem!
E o melhor: nessa nova fase, é mais fácil entender o que se passa nas cabecinhas deles. Uma boa forma é revisitar nossas próprias lembranças e experiências, sejam boas ou ruins, para se inspirar ou fazer diferente.
É uma oportunidade para nós, de autoconhecimento e desenvolvimento, não só como mães e pais, mas como pessoas melhores. Afinal, seguimos crescendo juntos! 💛
Referências
15 jogos de tabuleiro clássicos que as crianças vão adorar conhecer
https://bebe.abril.com.br/familia/15-jogos-de-tabuleiro-classicos-que-as-criancas-vao-adorar-conhecer/
Jean Piaget e os Estágios do Desenvolvimento Cognitivo
https://academiadopsicologo.com.br/areas-de-atuacao/jean-piaget-e-os-estagios-do-desenvolvimento-cognitivo/